Análise da influência da música auto selecionada, durante a prática de exercício físico, em indivíduos com mais de 60 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/8400 |
Resumo: | O envelhecimento é acompanhado por alterações morfológicas e fisiológicas a nível cerebral (Berchicci, Lucci & Russo, 2013) que afetam as funções cognitivas, incluindo o raciocínio, a criatividade e as emoções (Silva & Sequeira, 2013). A prática regular de exercício físico acarreta inúmeros benefícios para a saúde (Rugbeer, Ramklass, Mckune & Heerden, 2017), porém a sensação de esforço que lhe está associada constitui, frequentemente uma barreira à sua adesão, particularmente nos indivíduos mais idosos. Com o objetivo de aumentar a adesão ao exercício físico têm sido utilizadas estratégias que visem diminuir as emoções negativas associadas ao esforço físico, aumentando, por outro lado, as emoções positivas. A música tem sido uma estratégia utilizada para criar emoções positivas, motivando, dessa forma a prática regular de exercício. Considerando os benefícios da música na ativação de diversas regiões do cérebro é, também, provável que a utilização conjunta do exercício físico e da música resulte em mais benefícios do que isoladamente. O objetivo deste estudo é verificar as alterações emocionais, em indivíduos com mais de sessenta anos, durante a prática de exercício físico (numa intensidade moderada) com e sem música por eles selecionada. Para isto foi usado um equipamento baseado em eletroencefalografia (EMOTIV EPOC +), que regista o envolvimento, excitação, interesse, relaxação, stress e concentração dos indivíduos durante a tarefa. A amostra, constituída por 23 elementos (n=23), foi submetida a um primeiro momento sem música, 10 minutos de marcha no tapete rolante, a uma intensidade de 60 a 65% da frequência cardíaca de reserva, após 5 minutos de repouso, realizaram um segundo momento, que consistiu em mais 10 minutos de marcha, à mesma intensidade, com música auto selecionada. Não se constataram alterações significativas na maioria das variáveis, exceto na variável “envolvimento” no sexo masculino. No entanto, há uma tendência, para a diminuição do stress e aumento da relaxação da tarefa sem música para a tarefa com música. Sugerem-se outros estudos no mesmo âmbito utilizando música não auto selecionada. |
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A música tem sido uma estratégia utilizada para criar emoções positivas, motivando, dessa forma a prática regular de exercício. Considerando os benefícios da música na ativação de diversas regiões do cérebro é, também, provável que a utilização conjunta do exercício físico e da música resulte em mais benefícios do que isoladamente. O objetivo deste estudo é verificar as alterações emocionais, em indivíduos com mais de sessenta anos, durante a prática de exercício físico (numa intensidade moderada) com e sem música por eles selecionada. Para isto foi usado um equipamento baseado em eletroencefalografia (EMOTIV EPOC +), que regista o envolvimento, excitação, interesse, relaxação, stress e concentração dos indivíduos durante a tarefa. A amostra, constituída por 23 elementos (n=23), foi submetida a um primeiro momento sem música, 10 minutos de marcha no tapete rolante, a uma intensidade de 60 a 65% da frequência cardíaca de reserva, após 5 minutos de repouso, realizaram um segundo momento, que consistiu em mais 10 minutos de marcha, à mesma intensidade, com música auto selecionada. Não se constataram alterações significativas na maioria das variáveis, exceto na variável “envolvimento” no sexo masculino. No entanto, há uma tendência, para a diminuição do stress e aumento da relaxação da tarefa sem música para a tarefa com música. Sugerem-se outros estudos no mesmo âmbito utilizando música não auto selecionada.Aging is accompanied by changes morphological and physiological in brain level (Berchicci, Lucci & Russo 2013) which affect cognitive function including the reasoning the creativity and emotions (Silva & Sequeira 2013). The regular practice of physical exercise carries numerous health benefits (Rugbeer, Ramklass, Mckune & Heerden, 2017) but the sense of effort that is associated is often a barrier to your membership particularly in older individuals. With the objective of increasing adherence to physical exercise have used strategies that are aimed at decreasing negative emotion associated with physical exertion increasing, on the other hand the positive emotions. The music has been a strategy used to create positive emotion motivating, this way to practice regular way of exercise. Considering the benefits of music in activation of various regions of the brain it is also likely that the join use of the physical exercise the music and physical result in more benefits that isolation. The objective of this study is to verify the emotional changes in individuals with more than 60 years of age while exercising (at a moderate intensity) with or without music selected by them. For this the equipment that was used was based on the electroencephalography (EMOTVE EPOC +) which records the engagement, excitement, interest, relaxation, stress and focus of the individuals during the task. The sample consisting of 23 elements (n=23) was subjected to a first time (without music) to 10 minutes of travelling on a treadmill at an intensity of 60 to 65% heart rate reserve, 5 minutes of rest and a second time (with music) where they performed more 10 minutes of travel at the same intensity. There isn’t found no significant changes in most of the variables except in the variables ‘engagement’ in the sixth men. However, there is a tendency to reduce stress and increase the relaxation on the task with music. Other studies suggest in the same context using music not auto selected.2018-04-19T13:42:58Z2017-12-21T00:00:00Z2017-12-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/8400TID:202324745pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa, Filipa Andreia Tomásreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:47:49Zoai:repositorio.utad.pt:10348/8400Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:04:30.314043Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O envelhecimento é acompanhado por alterações morfológicas e fisiológicas a nível cerebral (Berchicci, Lucci & Russo, 2013) que afetam as funções cognitivas, incluindo o raciocínio, a criatividade e as emoções (Silva & Sequeira, 2013). A prática regular de exercício físico acarreta inúmeros benefícios para a saúde (Rugbeer, Ramklass, Mckune & Heerden, 2017), porém a sensação de esforço que lhe está associada constitui, frequentemente uma barreira à sua adesão, particularmente nos indivíduos mais idosos. Com o objetivo de aumentar a adesão ao exercício físico têm sido utilizadas estratégias que visem diminuir as emoções negativas associadas ao esforço físico, aumentando, por outro lado, as emoções positivas. A música tem sido uma estratégia utilizada para criar emoções positivas, motivando, dessa forma a prática regular de exercício. Considerando os benefícios da música na ativação de diversas regiões do cérebro é, também, provável que a utilização conjunta do exercício físico e da música resulte em mais benefícios do que isoladamente. O objetivo deste estudo é verificar as alterações emocionais, em indivíduos com mais de sessenta anos, durante a prática de exercício físico (numa intensidade moderada) com e sem música por eles selecionada. Para isto foi usado um equipamento baseado em eletroencefalografia (EMOTIV EPOC +), que regista o envolvimento, excitação, interesse, relaxação, stress e concentração dos indivíduos durante a tarefa. A amostra, constituída por 23 elementos (n=23), foi submetida a um primeiro momento sem música, 10 minutos de marcha no tapete rolante, a uma intensidade de 60 a 65% da frequência cardíaca de reserva, após 5 minutos de repouso, realizaram um segundo momento, que consistiu em mais 10 minutos de marcha, à mesma intensidade, com música auto selecionada. Não se constataram alterações significativas na maioria das variáveis, exceto na variável “envolvimento” no sexo masculino. No entanto, há uma tendência, para a diminuição do stress e aumento da relaxação da tarefa sem música para a tarefa com música. Sugerem-se outros estudos no mesmo âmbito utilizando música não auto selecionada. |
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