A cidade romana de Balsa (Tavira): uma análise da urbe através do seu espólio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/17407 |
Resumo: | Nesta tese mostram-se os resultados da verificação do rico espólio de Balsa espalhado por vários museus, câmaras e colecções privadas em Portugal, e retiram-se conclusões destes materiais e os vários estudos já feitos sobre a urbe, de forma a se atingir uma maior compreensão dos aspectos comerciais, sociais e políticos de Balsa. Sistematiza-se as informações disponíveis sobre a urbe e adicionam-se materiais de vários museus e outras instituições à lista constantemente em expansão dos vestígios de Balsa, tendo-se identificado um espólio disperso e carente de estudo. Salienta-se o já estabelecido período áureo da cidade nos finais do século I e inícios de II d.C., e revela-se neste período uma população com grandes capacidades de importação. Nota-se também a possibilidade de uma urbe ainda com um dinamismo significativo nos séculos III-V d.C., revelado por estruturas descobertas na campanha de 2019 e vestígios como o grande capitel dos séculos III/IV d.C, e afirma-se que a urbe, apesar de deixar de existir como centro urbano, possuiria provavelmente uma ocupação contínua para além do século VII d.C. A antiga localização que se supunha para o porto é afastada e cria-se um mapa com as estruturas cuja localização se conhece certamente e dão-se localizações prováveis para as estruturas cujo paradeiro exacto continua por descobrir. Afirma-se a presença de uma elite claramente romanizada e inserida numa rede maior de urbes e oppida da Lusitânia que se mantêm em Balsa até pelo menos meados do século III d.C. Dá-se assim um novo contributo para o estudo da cidade de Balsa, que carece ainda de muita investigação. |
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