O policiamento de proximidade: Que modelo para a GNR?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pona, Ivo
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/8240
Resumo: Este Trabalho de Investigação Aplicada (TIA) visa analisar o “policiamento de proximidade” empregue pelos patrulheiros da Zona de Acção (ZA) do Destacamento Territorial (DTer) do Montijo e dos seus Postos Territoriais (PTer), na diminuição do sentimento de insegurança da comunidade. Para a sua concretização, utilizaram-se diferentes fases e métodos de investigação, como a análise documental, o inquérito por entrevista e os inquéritos por questionário dirigidos a cidadãos residentes na ZA do DTer do Montijo e seus PTer. Na primeira parte do trabalho, foi elaborado um enquadramento teórico sobre o “policiamento de proximidade”, no que toca à sua definição, técnicas usadas, parcerias e programas estabelecidos neste âmbito, que intensificam a relação da Guarda Nacional Republicana (GNR) com a comunidade. Assim, foi possível retirar desta parte, que o “policiamento de proximidade” não é fácil de implementar, exigindo muito dos patrulheiros e da própria instituição. Conclui-se, também, que um dos objectivos deste tipo de policiamento é melhorar a qualidade de vida do cidadão, que passa pela diminuição do sentimento de insegurança que este poderá ter. Na segunda parte do TIA, foi feito um inquérito por entrevista ao Responsável pelos “Programas Especiais” da Divisão de Emprego Operacional, da Direcção de Operações do Comando Geral, o Capitão Rogério Copeto, e um inquérito por questionário à comunidade residente na ZA do DTer do Montijo e seus PTer. No final deste trabalho concluiu-se que o patrulhamento mais eficaz para os inquiridos é o apeado e que, apesar de o “policiamento de proximidade” ser visto pela população inquirida como eficaz na diminuição do seu sentimento de insegurança, existe falta de formação dos patrulheiros neste âmbito. Recomenda-se, assim, que seja projectada uma formação específica para os militares afectos a este policiamento de forma a ser executado de acordo com as directivas emanadas superiormente pela GNR.
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