Fragmentos contíguos do Ave: entre o rio e a estrada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Luís Pedro Couto
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/31328
Resumo: Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura (área de especialização em Cidade e Território)
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spelling Fragmentos contíguos do Ave: entre o rio e a estradaLes fragments contigus de l’Ave: entre le fleuve et la route711(469.112)Engenharia e Tecnologia::Engenharia CivilDissertação de mestrado integrado em Arquitectura (área de especialização em Cidade e Território)Os Fragmentos Contíguos do Ave: entre o rio e a estrada, são uma multiplicidade de contradições em diálogo. Um oceano de dúvidas permanentes pontuado por algumas certezas insulares; efémeras e empíricas. Uma dessas certezas é a correlação contínua dos dois fragmentos que constituem a coluna vertebral do trabalho: o sistema viário e o sistema hídrico. Dois sistemas que conseguem, em simultâneo e no mesmo território, opor-se e complementar-se. Mas num e no outro caso, revelam sempre uma indissociabilidade que permite ao Território do Ave afirmar-se enquanto lugar contíguo. Por outro lado, existe também no título uma clara alusão à relação antiga que existe entre o sujeito (autor) e o objeto (caso de estudo). O autor da proposta de trabalho nasceu em Vila Nova de Famalicão, reside na Trofa, até entrar no Ensino Superior estudou em Santo Tirso, e finalmente cursou Arquitetura na Universidade do Minho, em Guimarães. Por conseguinte, ao longo de todo o processo, foi sempre difícil delimitar objetivamente a fronteira entre o sujeito e o objeto da análise. Talvez tenha sido por causa dessa promiscuidade entre eles, que se fez depender a narrativa de dois elementos compositivos do território cujos limites são bem mais simples de aferir objetivamente. O Rio e a Estrada são, nesta proposta, o ponto de partida para explorar múltiplas e fragmentadas indagações que apesar da sua heterogeneidade, acabam sempre a confluir nas seguintes questões: Á luz do contexto contemporâneo faz sentido alicerçar a análise em interpretações dicotómicas, a propósito de uma temática tão múltipla e complexa? A complexidade que a realidade física do Território assume atualmente impõe ou não, a necessidade de assumir a inevitabilidade da coexistência de elementos antagónicos? Esta proposta pretende afirmar o Território como uma realidade contígua por definição, composta por elementos coesos e por elementos fragmentadores em debate permanente. No Ave, é desse debate, dessa justaposição de hipóteses mutuamente exclusivas e por isso indissociáveis, que emerge a sua heterogeneidade.Les Fragments Contigus de l’Ave : entre le fleuve et la route, ce sont une multiplicité de contradictions en dialogue. Un océan de doutes en permanence ponctué par plusieurs certitudes insulaires, éphémères et empiriques. L’une de ces certitudes c’est la corrélation continue des deux fragments qui constituent la colonne vertébrale du travail : le système viaire et le système hydrique. Ce sont deux systèmes qui en même temps et dans le même territoire s’opposent et se complémentent. Mais en s’opposant ou en se complémentant ils révèlent une indissolubilité qui permet à ce territoire de s’affirmer comme lieu contigu. D’autre côté, il y a aussi dans le titre une claire allusion à la forte relation qui existe entre de sujet (auteur) et l’objet (l’étude de cas). L’auteur du travail est né à Vila Nova de Famalicão, il habite à Trofa, il a étudié à Santo Tirso jusqu´à l’université, et finalement il a fait des études d'architecture à Universidade do Minho. Par conséquent, tout au long du processus, a été tellement difficile de délimiter objectivement la frontière entre le sujet et l’objet d’analyse. Peut-être à cause de cette promiscuité entre eux, la narration dépend des deux éléments qui composent le territoire, le fleuve et la route, dont les limites sont difficiles d’évaluer objectivement. Le Fleuve et la Route sont, dans ce travail, le point de départ pour exploiter multiples et fragmentées questions qui malgré leur hétérogénéité, finissent pour converger dans les questions suivantes : Dans une perspective contemporaine c’est logique de soutenir l'analyse en des interprétations dichotomiques, étant ce thème si multiple et complexe ? La complexité que la réalité physique du territoire suppose actuellement impose ou non, la nécessité d'assumer l’inévitabilité de la coexistence d’éléments antagoniques ? Ce travail veut affirmer le territoire comme une réalité contigüe par définition, composée par des éléments cohérents et par des éléments fragmentés, en débat permanent. Dans cette région, c’est dans ce débat, dans cette juxtaposition d’hypothèses mutuellement exclusives et indissociables, qui émerge sa contiguïté parmi une multiplicité permanente.Juan, Marta LabastidaUniversidade do MinhoLima, Luís Pedro Couto20142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/31328por201107147info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T11:54:31Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/31328Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:44:00.522894Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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