O rei que esmorece e a rainha sanhuda: a crise dinástica de 1383-1385 através das emoções nas crónicas de Fernão Lopes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2020000100003 |
Resumo: | A crise dinástica de 1383-1385 foi alvo de estudo por gerações de historiadores. Este artigo pretende contribuir para o debate através de um campo florescente da historiografia que não parece ter ainda sido utilizado para analisar o relato principal dos acontecimentos, da pena de Fernão Lopes: a História das Emoções. Estudaremos assim a paleta emocional expressa pelo cronista-mor do reino e percecionada pelos leitores das crónicas do Portugal Medieval, no sentido de entender como é que sustenta a subida ao trono do Mestre de Avis. O artigo encontra-se estruturado em torno de três casais régios e das emoções por eles exprimidas e provocadas: Leonor Teles e D. Fernando, como o mau exemplo, pelo desregramento emocional que conduz o reino ao caos e a desadequação dos papéis que desempenham àquilo que deles se espera; Juan I de Castela e Beatriz de Portugal, que pontuam pelo desespero e emoções negativas que provocam; João I e Filipa de Lencastre, como retorno à normalidade, pelo bom desempenho, regrado e positivo. Em todos eles, é o primeiro elemento enunciado que domina as referências. |
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O rei que esmorece e a rainha sanhuda: a crise dinástica de 1383-1385 através das emoções nas crónicas de Fernão LopesCrise de 1383-1385História das emoçõesFernão LopesA crise dinástica de 1383-1385 foi alvo de estudo por gerações de historiadores. Este artigo pretende contribuir para o debate através de um campo florescente da historiografia que não parece ter ainda sido utilizado para analisar o relato principal dos acontecimentos, da pena de Fernão Lopes: a História das Emoções. Estudaremos assim a paleta emocional expressa pelo cronista-mor do reino e percecionada pelos leitores das crónicas do Portugal Medieval, no sentido de entender como é que sustenta a subida ao trono do Mestre de Avis. O artigo encontra-se estruturado em torno de três casais régios e das emoções por eles exprimidas e provocadas: Leonor Teles e D. Fernando, como o mau exemplo, pelo desregramento emocional que conduz o reino ao caos e a desadequação dos papéis que desempenham àquilo que deles se espera; Juan I de Castela e Beatriz de Portugal, que pontuam pelo desespero e emoções negativas que provocam; João I e Filipa de Lencastre, como retorno à normalidade, pelo bom desempenho, regrado e positivo. Em todos eles, é o primeiro elemento enunciado que domina as referências.Instituto de Estudos Medievais, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa2020-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2020000100003Medievalista n.27 2020reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-740X2020000100003Olaia,Inêsinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:23:28Zoai:scielo:S1646-740X2020000100003Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:29:41.849638Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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