(In)equidade nas teleconsultas nos cuidados de saúde primários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/79266 |
Resumo: | Projeto de mestrado em Gestão de Unidades de Saúde |
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(In)equidade nas teleconsultas nos cuidados de saúde primários(In)equity in teleconsultations in primary health careCuidados de saúde primáriosEquidadeTeleconsultaPrimary health careEquityTeleconsultationsCiências Sociais::Economia e GestãoProjeto de mestrado em Gestão de Unidades de SaúdeO Sistema Nacional de Saúde enfrenta desafios extraordinários, a digitalização dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) tornou-se uma realidade, impulsionada pela pandemia de Covid-19, em consequência das recomendações emanadas pela Direção Geral da Saúde (DGS) para controlo da pandemia. Com a transição para a saúde digital, é expectável que as teleconsultas entre profissionais de saúde de medicina familiar ou enfermagem e utente comecem a ser mais utilizadas nos cuidados de saúde primários. O principal objetivo deste estudo consistiu em desenvolver métricas para identificar e prevenir situações de falta de equidade em teleconsulta de Unidades de Saúde Familiar (USF). Iniciou se este estudo com a revisão da literatura dos conceitos foco deste trabalho, (in)equidade e teleconsulta, com o objetivo de sustentar teoricamente o objetivo do estudo. As (in)equidades em saúde são diferenças sistemáticas e potencialmente evitáveis entre grupos de pessoas que têm diferentes posições relativas nas hierarquias sociais, de acordo com riqueza, poder, prestígio, entre outras, colocando grupos em maior desvantagem no acesso, uso e resultados de cuidados de saúde (conceito proposto e defendido por Paula Braveman nos seus vários artigos, que decidimos adotar neste estudo). A teleconsulta, uma das vertentes da telemedicina, pode ser definida como a interação entre profissionais de saúde e o utente, através do uso de tecnologia, em tempo real (síncrona) ou diferido (assíncrona). Este estudo refere-se apenas a duas formas de teleconsulta síncrona: telefone e vídeo. A metodologia seguida usou o método Delphi, para o qual se desenvolveu um questionário específico, baseado na literatura e dividido em duas partes: determinantes de desigualdades sociais e indicadores de (in)equidade em saúde. Os participantes foram profissionais de saúde primária da região norte de Portugal. Os resultados demonstraram a existência de diferentes perceções sobre o conceito e alguma falta de sensibilidade sobre a equidade. A adoção das métricas identificadas sobre equidade em teleconsulta nos cuidados de saúde primários em Unidades de Saúde Familiar (USF) permitirá o registo, monitorização e melhoria do serviço, no que diz respeito à equidade. Conclui-se anda que a educação e a formação dos profissionais são necessárias, para uma maior consciencialização e adoção de práticas de inclusão dos grupos mais desfavorecidos.The digitization of Primary Health Care (CSP), driven by the Covid-19 pandemic and as a result of the recommendations issued by the DGS to control it, has become a reality. With the transition to digital health, it is expected that teleconsultations between family medicine or nursing health professionals and the patient will be more used in primary health care. The main objective of this study was to develop metrics to identify and prevent situations of inequity in teleconsultation of Family Health Care Units (known as USF in Portugal). This study was initiated with a literature review of the concepts of (in)equity and teleconsultation. Health (in)equities are systematic and potentially avoidable differences in health between groups of people who have different relative positions in social hierarchies according to wealth, power, prestige, among others, placing groups at a greater disadvantage in the access, use and outcomes of health care (a concept proposed by Paula Braveman in her articles on the topic that we decided to adopt in this study). Teleconsultation, one of the telemedicine possibilities, can be defined as the interaction between health professionals and the patient through the use of technology, in real time (synchronous) or deferred (asynchronous). This study refers only to two forms of synchronous teleconsultation (telephone and video). The methodology followed was based on the Delphi method, for which a specific questionnaire based on the literature and divided into two parts, determinants of social inequalities and indicators of (in)equity in health, was developed. Participants were primary health care professionals from the northern region of Portugal. The results highlight the existence of different perceptions on the concept of equity and some lack of awareness about it. The adoption of the identified equity metrics in teleconsultation in primary health care in USFs will favor the registration, monitoring, and improvement of the service with regard to equity. This study also concluded that education and training of professionals is necessary in order to enhance awareness and adoption of practices that promote inclusion of the most disadvantaged groups.Crispim, José António AlmeidaRego, Nazaré Glória GonçalvesUniversidade do MinhoSimões, Maria Emília de Oliveira2022-06-012022-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/79266por203019067info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-28T01:18:02Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/79266Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:43:30.661509Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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