Associativismo em Marvila: criação de novos espaços públicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moniz, Mariana de Carvalho Barreira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/5320
Resumo: O equilíbrio entre instituições públicas e privadas é um fator crítico para o desenvolvimento de uma cidade e da sua comunidade, principalmente porque isso permite que a população crie relações entre si e a própria cidade. O tema do associativismo tem vindo a desenvolver-se ao longo dos anos, provando ter uma enorme importância na vida social e económica da população no geral. Devido à sua criação, quase que proibida durante a Monarquia, ao seu total reconhecimento após a revolução de 25 de Abril de 1974, passando pelo período do Estado Novo, estas instituições mantiveram o seu propósito e a força para se tornarem naquilo que são hoje em dia. Hoje em dia, as associações são fundamentais para o desenvolvimento social, cultural, desportivo e económico das populações onde se encontram inseridas. Através do estudo do tecido urbano da área de Marvila, fica claro que a frente ribeirinha se desenvolve ao longo dos anos, deixando para trás muitos espaços abandonados e desocupados, que são muito importantes para o bem-estar da comunidade, devendo ser preservados e revitalizados. O presente trabalho tem como propósito o estudo da origem do associativismo assim como a sua importância no desenvolvimento da população. Através deste estudo, este trabalho visa responder às necessidades da zona de Marvila relativamente à falta de determinados tipos de associações e espaços físicos onde estas possam operar, após a análise de alguns desses espaços desocupados, a fim de criar um equilíbrio e um relacionamento com a sua envolvente e a comunidade. Além de criar novas áreas de socialização e também oferecer oportunidades para aqueles que precisam de uma fonte de rendimentos, primária ou secundária, a estratégia consiste em criar: um conjunto de hortas urbanas, para uso público e privado, mas também como ferramenta de ensino para os alunos que frequentam a escola vizinha; espaços de exposições, workshops, estúdios, escritórios; zonas de trocas de bens como mercado do levante, polos desportivos e um centro comunitário onde todas as gerações se poderão encontrar
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