Os Oleiros de Felgar do Século XVII ao Século XX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/128 |
Resumo: | Uma vez que a olaria, enquanto tradicional e imemorial actividade económica da aldeia de Felgar, sempre ocupou lugar de destaque nos estudos sócio etnográficos da região, apesar de todos eles direcionados para o processo, fases e envolvência do fabrico, ainda assim, visa o autor com o presente artigo virar a página e dar a conhecer uma outra faceta original, focando-nos noutra perspetiva de abordagem, mais humana e inédita, seja, a dos seus protagonistas: os oleiros. Estes, ainda que extintos e quase esquecidos na atualidade, há que reconhecer que, paulatinamente, se dedicaram a tão nobre profissão, e, para os resgatar do olvido, tentamos com o presente artigo elaborar um rol assente em informações que fomos coligindo, tentando ser o mais exaustivo possível na descrição de tais protagonistas e dar uma unidade a um tema, autonomizando o elemento humano, mediante uma abordagem prosopográfica a tão interessante figura, tentando destacar a sua posição social, apurar as famílias, cargos, situação patrimonial e dados biográficos destes homens. É destes artesãos de quem nos iremos ocupar neste trabalho, que, basicamente, assentou na pesquisa feita nos Livros de Recenseamento Eleitoral, de Licença de Porta Aberta, na nossa investigação inédita “Famílias de Felgar - ensaio genealógico“ e nos Livros de Registos Paroquiais da aldeia de Felgar, fonte primária por excelência, ainda que com eras mui incompletas e algo lacunares no que à atribuição de profissão concerne, visando, assim, resgatá-los do limbo do esquecimento ou da indefinição e prestar-lhes, assim, uma mais que justa e devida homenagem. Contudo, frisamos que, independentemente da bondade do exposto, o presente trabalho marca um ponto de partida e nunca de chegada, e, com tempo e uma maior consulta documental, por certo, outros oleiros serão de adicionar ao presente rol. |
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