Metodologias para avaliação do estado ecológico de massas de água interiores no Sul de Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MORAIS, M.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: SARMENTO, P
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/3819
Resumo: O aumento da população humana e o crescente desenvolvimento tecnológico tem conduzido a um excessivo consumo de água consequentemente associado à degradação dos ecossistemas aquáticos. Surge assim a necessidade de avaliar o estado dos ecossistemas aquáticos, através de programas de monitorização adaptados às diferentes realidades. Nesse sentido foram desenvolvidas metodologias a nível nacional pelo Instituto da Água (INAG) para avaliação dos ecossistemas aquáticos, perfeitamente enquadradas nos requisitos da Directiva Quadro da Água (DQA - Directiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho), segundo a qual os estados membros assumem o compromisso de alterar as estratégias tradicionais de utilização da água, facto que requer o desenvolvimento de uma nova concepção social e institucional sobre o valor da água., assim como o desenvolvimento de metodologias especificas para avaliação do estado das massas de água. Ainda no âmbito desta directiva, os estados membros deverão desenvolver Planos de Bacia Hidrográfica, onde se obriga à classificação do estado das massas de água (ecológico e químico) com vista à recuperação de todas as que se classificam abaixo de Bom. Neste contexto, as comunidades biológicas adquirem uma importância acrescida, uma vez que reflectem as contaminações físicas e químicas (pontual ou difusa) e as alterações morfológicas estruturais (caudais, vegetação ripícola, geomorfologia). No sul de Portugal (bacias hidrográficas do Sado/Mira e Guadiana), a avaliação do estado das massas de água rios efectuada nos anos de 2009 e 2010 no âmbito dos Planos de Bacia Hidrográfica, revelou que apenas 36% e 41% das massas de água rio apresentam Bom estado. Os principais elementos responsáveis pelas classificações indesejáveis foram os elementos biológicos (i.e diatomáceas e invertebrados bentónicos), o Fósforo Total e os níveis de Oxigénio Dissolvido. Consequentemente é necessário propor medidas para progressivamente reduzir a degradação, assim como propor medidas para prevenir a deterioração das massas de águas classificadas como Bom estado, sobretudo tendo em atenção que é objectivo da DQA que todas as massas de água atinjam o Bom estado até 2015.
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