Ensaios não destrutivos no betão auto-compatável
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3547 |
Resumo: | As misturas de betões auto-compactáveis (BAC) apresentam algumas especificidades face aos betões correntes vibrados, nomeadamente uma maior dosagem de pasta e de argamassa e, consequentemente, um menor volume de agregados grossos. A máxima dimensão dos agregados grossos é também reduzida nos BAC para prevenir o efeito de bloqueio em passagens estreitas. Tais especificidades são susceptíveis de afectar os resultados dos ensaios não destrutivos. A presente investigação teve por objectivo avaliar a aplicabilidade de alguns ensaios não destrutivos em betões auto-compactáveis para estimar a resistência à compressão do betão “in situ” e analisar a validade das correlações já existentes para betões correntes vibrados. Com este propósito, seleccionaram-se alguns métodos de ensaio não destrutivos tendo em vista a robustez dos ensaios, a facilidade de execução, a fiabilidade dos resultados e, sobretudo, o aspecto económico e a sua disponibilidade nos laboratórios do DECA da UBI. Os ensaios seleccionados incluíram: o ensaio de medição da velocidade de propagação de ultrasons através do aparelho “PUNDIT”, o ensaio de dureza superficial através do esclerómetro de Shmidt Tipo N, o ensaio da força de arranque utilizando o sistema de “Lok-Test” e ainda o ensaio de avaliação da maturidade do betão utilizando o “COMA-meter”. O programa de ensaios experimental incluiu a aplicação dos ensaios não destrutivos num único tipo de betão nas idades de 1, 2, 3, 7, 14, 28 e 94 dias. Concomitantemente com a aplicação dos ensaios não destrutivos em cada uma das idades listadas, foram efectuados ensaios à compressão de cubos de betão com 150 mm de aresta. A gama de resistências à compressão do betão avaliada situou-se entre os 45 MPa e os 97 MPa. Foram estabelecidas correlações entre as leituras dos ensaios não destrutivos e a resistência à compressão, foram apresentados os limites de confiança de 90% e 95% para essas correlações e foi efectuada a análise da variabilidade dos ensaios. Os resultados obtidos evidenciaram boas correlações entre a resistência à compressão e as leituras dos ensaios não destrutivos. |
id |
RCAP_6b889581677314379178bd3e03cb2c70 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3547 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Ensaios não destrutivos no betão auto-compatávelBetão auto-compactávelBetão auto-compactável - Ensaios não destrutivosBetão auto-compactável - Medição de dureza - EnsaiosBetão auto-compactável - Medição de velocidade de ultrasons - EnsaiosBetão auto-compactável - Ensaio de arranqueBetão auto-compactável - Maturidade do betão - AvaliaçãoAs misturas de betões auto-compactáveis (BAC) apresentam algumas especificidades face aos betões correntes vibrados, nomeadamente uma maior dosagem de pasta e de argamassa e, consequentemente, um menor volume de agregados grossos. A máxima dimensão dos agregados grossos é também reduzida nos BAC para prevenir o efeito de bloqueio em passagens estreitas. Tais especificidades são susceptíveis de afectar os resultados dos ensaios não destrutivos. A presente investigação teve por objectivo avaliar a aplicabilidade de alguns ensaios não destrutivos em betões auto-compactáveis para estimar a resistência à compressão do betão “in situ” e analisar a validade das correlações já existentes para betões correntes vibrados. Com este propósito, seleccionaram-se alguns métodos de ensaio não destrutivos tendo em vista a robustez dos ensaios, a facilidade de execução, a fiabilidade dos resultados e, sobretudo, o aspecto económico e a sua disponibilidade nos laboratórios do DECA da UBI. Os ensaios seleccionados incluíram: o ensaio de medição da velocidade de propagação de ultrasons através do aparelho “PUNDIT”, o ensaio de dureza superficial através do esclerómetro de Shmidt Tipo N, o ensaio da força de arranque utilizando o sistema de “Lok-Test” e ainda o ensaio de avaliação da maturidade do betão utilizando o “COMA-meter”. O programa de ensaios experimental incluiu a aplicação dos ensaios não destrutivos num único tipo de betão nas idades de 1, 2, 3, 7, 14, 28 e 94 dias. Concomitantemente com a aplicação dos ensaios não destrutivos em cada uma das idades listadas, foram efectuados ensaios à compressão de cubos de betão com 150 mm de aresta. A gama de resistências à compressão do betão avaliada situou-se entre os 45 MPa e os 97 MPa. Foram estabelecidas correlações entre as leituras dos ensaios não destrutivos e a resistência à compressão, foram apresentados os limites de confiança de 90% e 95% para essas correlações e foi efectuada a análise da variabilidade dos ensaios. Os resultados obtidos evidenciaram boas correlações entre a resistência à compressão e as leituras dos ensaios não destrutivos.Nepomuceno, Miguel Costa SantosuBibliorumCosta, João José Barbosa da2015-06-11T14:08:45Z20112011-102011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3547porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:39:59Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3547Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:56.624825Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Ensaios não destrutivos no betão auto-compatável |
title |
Ensaios não destrutivos no betão auto-compatável |
spellingShingle |
Ensaios não destrutivos no betão auto-compatável Costa, João José Barbosa da Betão auto-compactável Betão auto-compactável - Ensaios não destrutivos Betão auto-compactável - Medição de dureza - Ensaios Betão auto-compactável - Medição de velocidade de ultrasons - Ensaios Betão auto-compactável - Ensaio de arranque Betão auto-compactável - Maturidade do betão - Avaliação |
title_short |
Ensaios não destrutivos no betão auto-compatável |
title_full |
Ensaios não destrutivos no betão auto-compatável |
title_fullStr |
Ensaios não destrutivos no betão auto-compatável |
title_full_unstemmed |
Ensaios não destrutivos no betão auto-compatável |
title_sort |
Ensaios não destrutivos no betão auto-compatável |
author |
Costa, João José Barbosa da |
author_facet |
Costa, João José Barbosa da |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Nepomuceno, Miguel Costa Santos uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa, João José Barbosa da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Betão auto-compactável Betão auto-compactável - Ensaios não destrutivos Betão auto-compactável - Medição de dureza - Ensaios Betão auto-compactável - Medição de velocidade de ultrasons - Ensaios Betão auto-compactável - Ensaio de arranque Betão auto-compactável - Maturidade do betão - Avaliação |
topic |
Betão auto-compactável Betão auto-compactável - Ensaios não destrutivos Betão auto-compactável - Medição de dureza - Ensaios Betão auto-compactável - Medição de velocidade de ultrasons - Ensaios Betão auto-compactável - Ensaio de arranque Betão auto-compactável - Maturidade do betão - Avaliação |
description |
As misturas de betões auto-compactáveis (BAC) apresentam algumas especificidades face aos betões correntes vibrados, nomeadamente uma maior dosagem de pasta e de argamassa e, consequentemente, um menor volume de agregados grossos. A máxima dimensão dos agregados grossos é também reduzida nos BAC para prevenir o efeito de bloqueio em passagens estreitas. Tais especificidades são susceptíveis de afectar os resultados dos ensaios não destrutivos. A presente investigação teve por objectivo avaliar a aplicabilidade de alguns ensaios não destrutivos em betões auto-compactáveis para estimar a resistência à compressão do betão “in situ” e analisar a validade das correlações já existentes para betões correntes vibrados. Com este propósito, seleccionaram-se alguns métodos de ensaio não destrutivos tendo em vista a robustez dos ensaios, a facilidade de execução, a fiabilidade dos resultados e, sobretudo, o aspecto económico e a sua disponibilidade nos laboratórios do DECA da UBI. Os ensaios seleccionados incluíram: o ensaio de medição da velocidade de propagação de ultrasons através do aparelho “PUNDIT”, o ensaio de dureza superficial através do esclerómetro de Shmidt Tipo N, o ensaio da força de arranque utilizando o sistema de “Lok-Test” e ainda o ensaio de avaliação da maturidade do betão utilizando o “COMA-meter”. O programa de ensaios experimental incluiu a aplicação dos ensaios não destrutivos num único tipo de betão nas idades de 1, 2, 3, 7, 14, 28 e 94 dias. Concomitantemente com a aplicação dos ensaios não destrutivos em cada uma das idades listadas, foram efectuados ensaios à compressão de cubos de betão com 150 mm de aresta. A gama de resistências à compressão do betão avaliada situou-se entre os 45 MPa e os 97 MPa. Foram estabelecidas correlações entre as leituras dos ensaios não destrutivos e a resistência à compressão, foram apresentados os limites de confiança de 90% e 95% para essas correlações e foi efectuada a análise da variabilidade dos ensaios. Os resultados obtidos evidenciaram boas correlações entre a resistência à compressão e as leituras dos ensaios não destrutivos. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011 2011-10 2011-01-01T00:00:00Z 2015-06-11T14:08:45Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/3547 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/3547 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136346192740352 |