A conclusão da Igreja de Santa Engrácia no contexto da valorização do barroco em Portugal e dos princípios das Cartas internacionais de Atenas e Veneza (1953-1966)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura Soares, Clara
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.14568/cp25017
Resumo: O presente artigo visa enquadrar, nacional e internacionalmente, os critérios de intervenção adotados na Igreja de Santa Engrácia, quando, em pleno regime do Estado Novo, se decide concluir o inacabado edifício barroco, interrompido há mais de dois séculos. No desafio então encarado revelaram-se fundamentais os avanços da História da Arte, em particular o novo estatuto conferido ao barroco português a partir dos anos de 1950, e o conhecimento dos princípios para a conservação e restauro do património difundidos nas Cartas de Atenas (1931) e de Veneza (1964). Tais circunstâncias conjugadas, onde pudemos documentar a colaboração interdisciplinar entre arquiteto e historiador da arte, reforçam a condição de Santa Engrácia como um exemplo paradigmático de restauro monumental em Portugal, no âmbito da ação da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), sob a máxima amplamente difundida desde a Carta de Atenas de que “cada caso é um caso”.
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