Humanizar a infraestrutura: Estação Ferroviária da Cruz Quebrada - Dafundo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/21702 |
Resumo: | As infraestruturas de mobilidade são elementos permanentes no território rural e urbano. São suportes de relação territorial que permitem aproximar distâncias e conectar o homem com o território. Provêm de um pensamento com o objetivo muito claro de estabelecer ligações entre pontos que se alinham longitudinalmente, mas por vezes este pensamento torna abstrato todo o território intermediário. Este abstracionismo, descredibiliza muitas vezes as relações transversais ao objeto infraestrutural, evidenciando-se em barreiras que geram descontinuidade e cortam relações que existem ou poderiam vir a existir. É contraditório a ideia de que um instrumento criado com o princípio de aproximar e criar ligações entre determinados pontos ao nível territorial se verifique um obstáculo nas ligações e conexões ao nível local. Através do programa de reformulação da estação da cruz quebrada, surge a oportunidade de readaptar ao território do mesmo nome a linha ferroviária de cascais, sem lhe alterar a trajetória. O projeto pretende restituir a continuidade territorial geográfica e morfológica natural entre o vale do Jamor e o rio tejo, através de uma reflexão sobre a ideologia infraestrutural, alargando-lhe a relação com o território, de forma a que a infraestrutura seja um símbolo de conexão em toda a sua amplitude territorial e local. |
id |
RCAP_6baaa8583b32073a32a569448f35b4be |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/21702 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Humanizar a infraestrutura: Estação Ferroviária da Cruz Quebrada - DafundoInfraestruturas de mobilidadeEstação ferroviáriaArquiteturaTerritórioContinuidadeMobility infrastructuresTrain stationArchitectureTerritoryContinuityAs infraestruturas de mobilidade são elementos permanentes no território rural e urbano. São suportes de relação territorial que permitem aproximar distâncias e conectar o homem com o território. Provêm de um pensamento com o objetivo muito claro de estabelecer ligações entre pontos que se alinham longitudinalmente, mas por vezes este pensamento torna abstrato todo o território intermediário. Este abstracionismo, descredibiliza muitas vezes as relações transversais ao objeto infraestrutural, evidenciando-se em barreiras que geram descontinuidade e cortam relações que existem ou poderiam vir a existir. É contraditório a ideia de que um instrumento criado com o princípio de aproximar e criar ligações entre determinados pontos ao nível territorial se verifique um obstáculo nas ligações e conexões ao nível local. Através do programa de reformulação da estação da cruz quebrada, surge a oportunidade de readaptar ao território do mesmo nome a linha ferroviária de cascais, sem lhe alterar a trajetória. O projeto pretende restituir a continuidade territorial geográfica e morfológica natural entre o vale do Jamor e o rio tejo, através de uma reflexão sobre a ideologia infraestrutural, alargando-lhe a relação com o território, de forma a que a infraestrutura seja um símbolo de conexão em toda a sua amplitude territorial e local.Mobility infrastructures are permanent elements both in rural and in urban territory. They support territorial relationships that allow us to shorten distances and connect Man and territory. They stem from an objective way of thinking about ways to establish connections between points that align longitudinally, however, at times this thought process bestows the in-between territory with an abstract character. This abstractionism often discredits the transversal relationships with the infrastructural object, which are evident through barriers that generate discontinuity and cut off relations that exist or could possibly come to pass. There is some contradiction in the idea that an instrument created with the principle of bringing together and enabling connections between certain points on a territorial level can actually prove to be an obstacle in the connections on a local level. The program of the reformulation of the Cruz-Quebrada train station provides an opportunity to readapt the Cascais railway line to its territory, without changing its trajectory. The project means to reinstate the geographic and morphological territorial continuity between the Jamor valley and the Tagus river, through a reflection into the infrastructural ideology, widening its relationship with the territory in order for the infrastructure to become a symbol of connection in the whole of its territorial and local amplitude.2021-02-01T10:08:30Z2020-12-14T00:00:00Z2020-12-142020-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/21702TID:202556204porGuerreiro, Duarte Teixeirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:32:06Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/21702Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:14:27.819787Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Humanizar a infraestrutura: Estação Ferroviária da Cruz Quebrada - Dafundo |
title |
Humanizar a infraestrutura: Estação Ferroviária da Cruz Quebrada - Dafundo |
spellingShingle |
Humanizar a infraestrutura: Estação Ferroviária da Cruz Quebrada - Dafundo Guerreiro, Duarte Teixeira Infraestruturas de mobilidade Estação ferroviária Arquitetura Território Continuidade Mobility infrastructures Train station Architecture Territory Continuity |
title_short |
Humanizar a infraestrutura: Estação Ferroviária da Cruz Quebrada - Dafundo |
title_full |
Humanizar a infraestrutura: Estação Ferroviária da Cruz Quebrada - Dafundo |
title_fullStr |
Humanizar a infraestrutura: Estação Ferroviária da Cruz Quebrada - Dafundo |
title_full_unstemmed |
Humanizar a infraestrutura: Estação Ferroviária da Cruz Quebrada - Dafundo |
title_sort |
Humanizar a infraestrutura: Estação Ferroviária da Cruz Quebrada - Dafundo |
author |
Guerreiro, Duarte Teixeira |
author_facet |
Guerreiro, Duarte Teixeira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Guerreiro, Duarte Teixeira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Infraestruturas de mobilidade Estação ferroviária Arquitetura Território Continuidade Mobility infrastructures Train station Architecture Territory Continuity |
topic |
Infraestruturas de mobilidade Estação ferroviária Arquitetura Território Continuidade Mobility infrastructures Train station Architecture Territory Continuity |
description |
As infraestruturas de mobilidade são elementos permanentes no território rural e urbano. São suportes de relação territorial que permitem aproximar distâncias e conectar o homem com o território. Provêm de um pensamento com o objetivo muito claro de estabelecer ligações entre pontos que se alinham longitudinalmente, mas por vezes este pensamento torna abstrato todo o território intermediário. Este abstracionismo, descredibiliza muitas vezes as relações transversais ao objeto infraestrutural, evidenciando-se em barreiras que geram descontinuidade e cortam relações que existem ou poderiam vir a existir. É contraditório a ideia de que um instrumento criado com o princípio de aproximar e criar ligações entre determinados pontos ao nível territorial se verifique um obstáculo nas ligações e conexões ao nível local. Através do programa de reformulação da estação da cruz quebrada, surge a oportunidade de readaptar ao território do mesmo nome a linha ferroviária de cascais, sem lhe alterar a trajetória. O projeto pretende restituir a continuidade territorial geográfica e morfológica natural entre o vale do Jamor e o rio tejo, através de uma reflexão sobre a ideologia infraestrutural, alargando-lhe a relação com o território, de forma a que a infraestrutura seja um símbolo de conexão em toda a sua amplitude territorial e local. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-12-14T00:00:00Z 2020-12-14 2020-11 2021-02-01T10:08:30Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10071/21702 TID:202556204 |
url |
http://hdl.handle.net/10071/21702 |
identifier_str_mv |
TID:202556204 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134701895548928 |