RP-2 RECURSO A SIMULAÇÃO PARA APRENDIZAGEM DE GESTÃO EM ENFERMAGEM: EXPERIENCIA COM ENFERMEIROS CHEFES NA GUINÉ- BISSAU
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25751/rspa.27430 |
Resumo: | Introdução e Objetivos: O ensino - aprendizagem com recurso a simulação é um método que permite aos estudantes integrar informação, utilizá-la e reutilizá-la de uma forma estruturada, perante situações baseadas na realidade e fundamentadas no conhecimento científico. A Gestão é complexa e requer uma abordagem multidisciplinar. Assim, acredita-se que a utilização da simulação permite aos estudantes, num ambiente competitivo e com emoção, aproximar-se de situações e atividades, com alguma precisão. Pretendeu-se saber a opinião dos formandos sobre os níveis de satisfação e autoconfiança adquirida na aprendizagem com recurso a simulação no curso de gestão em enfermagem. Materiais e Métodos: Realizada uma investigação de tipo descritiva, com recurso a abordagem quantitativa para análise dos dados. Foram desenvolvidos dois cenários com recurso a simulação no âmbito da gestão e posteriormente aplicada a escala, “Student Satisfaction and Self-Confidence in Learning” desenvolvida para medir a satisfação e autoconfiança adquirida através da simulação que foi traduzida e validada para língua portuguesa por Almeida e colaboradores, (2015), a dezassete enfermeiros chefes a frequentar o Curso de Gestão do Projeto Ianda Guiné Saúdi. Foram tidos em conta os aspetos formais e éticos. Resultados e Discussão: Os enfermeiros referem que o local de trabalho (principal) é no Hospital, 58,8%, em Centro de Saúde, 23,5% e os restantes em clínicas ou consultórios. Tendo sido utilizada uma escala de concordância de “Discordo fortemente da afirmação”, a “Concordo fortemente com a afirmação” é de referir que na maioria dos itens a totalidade das respostas se situarem em “Concordo com a afirmação” e “Concordo fortemente com a afirmação”. A exceção ocorreu nos itens: “Estou confiante de que domino o conteúdo das simulações que o professor me apresentou”; “Estou confiante de que estou desenvolvendo habilidades e obtendo os conhecimentos necessários a partir das simulações para exercer a gestão no ambiente clínico”; “O professor utilizou recursos úteis para ensinar os conteúdos com recurso a simulação”, em que além das respostas “Concordo com a afirmação” e “Concordo fortemente com a afirmação”, houve uma resposta “Indeciso - nem concordo e nem discordo da afirmação”. A Autoconfiança com a aprendizagem situou-se num valor médio inferior (4,13±0,40) ao da satisfação (4,51±0,41). No global apresentou o valor médio de (4,32±0,40). Resultados que vão ao encontro do estudo de Almeida (2015), a simulação enquanto estratégia de educação cognitiva e comportamental promove autoestima e autoconfiança, pois possibilita a interiorização da informação e a satisfação com o processo de aprendizagem. Conclusão: A aprendizagem com recurso a simulação em gestão em enfermagem permitiu bons níveis de autoconfiança e satisfação, na opinião dos enfermeiros do Curso de Gestão para Enfermeiros Chefes. |
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RP-2 RECURSO A SIMULAÇÃO PARA APRENDIZAGEM DE GESTÃO EM ENFERMAGEM: EXPERIENCIA COM ENFERMEIROS CHEFES NA GUINÉ- BISSAUResumos de CongressoIntrodução e Objetivos: O ensino - aprendizagem com recurso a simulação é um método que permite aos estudantes integrar informação, utilizá-la e reutilizá-la de uma forma estruturada, perante situações baseadas na realidade e fundamentadas no conhecimento científico. A Gestão é complexa e requer uma abordagem multidisciplinar. Assim, acredita-se que a utilização da simulação permite aos estudantes, num ambiente competitivo e com emoção, aproximar-se de situações e atividades, com alguma precisão. Pretendeu-se saber a opinião dos formandos sobre os níveis de satisfação e autoconfiança adquirida na aprendizagem com recurso a simulação no curso de gestão em enfermagem. Materiais e Métodos: Realizada uma investigação de tipo descritiva, com recurso a abordagem quantitativa para análise dos dados. Foram desenvolvidos dois cenários com recurso a simulação no âmbito da gestão e posteriormente aplicada a escala, “Student Satisfaction and Self-Confidence in Learning” desenvolvida para medir a satisfação e autoconfiança adquirida através da simulação que foi traduzida e validada para língua portuguesa por Almeida e colaboradores, (2015), a dezassete enfermeiros chefes a frequentar o Curso de Gestão do Projeto Ianda Guiné Saúdi. Foram tidos em conta os aspetos formais e éticos. Resultados e Discussão: Os enfermeiros referem que o local de trabalho (principal) é no Hospital, 58,8%, em Centro de Saúde, 23,5% e os restantes em clínicas ou consultórios. Tendo sido utilizada uma escala de concordância de “Discordo fortemente da afirmação”, a “Concordo fortemente com a afirmação” é de referir que na maioria dos itens a totalidade das respostas se situarem em “Concordo com a afirmação” e “Concordo fortemente com a afirmação”. A exceção ocorreu nos itens: “Estou confiante de que domino o conteúdo das simulações que o professor me apresentou”; “Estou confiante de que estou desenvolvendo habilidades e obtendo os conhecimentos necessários a partir das simulações para exercer a gestão no ambiente clínico”; “O professor utilizou recursos úteis para ensinar os conteúdos com recurso a simulação”, em que além das respostas “Concordo com a afirmação” e “Concordo fortemente com a afirmação”, houve uma resposta “Indeciso - nem concordo e nem discordo da afirmação”. A Autoconfiança com a aprendizagem situou-se num valor médio inferior (4,13±0,40) ao da satisfação (4,51±0,41). No global apresentou o valor médio de (4,32±0,40). Resultados que vão ao encontro do estudo de Almeida (2015), a simulação enquanto estratégia de educação cognitiva e comportamental promove autoestima e autoconfiança, pois possibilita a interiorização da informação e a satisfação com o processo de aprendizagem. Conclusão: A aprendizagem com recurso a simulação em gestão em enfermagem permitiu bons níveis de autoconfiança e satisfação, na opinião dos enfermeiros do Curso de Gestão para Enfermeiros Chefes. Sociedade Portuguesa de Anestesiologia2023-01-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25751/rspa.27430por0871-6099Ferreira, MariaCoutinho, Verónicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-11T05:03:26Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/27430Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:30:06.357927Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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