Comunicação entre médico e farmacêutico: benefícios para o doente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Ana Filipa Teixeira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/10075
Resumo: INTRODUÇÃO: Uma comunicação efetiva entre o médico e o farmacêutico influencia diretamente a satisfação do utente e proporciona uma série de benefícios associados entre os quais a promoção de saúde nas comunidades, eficácia da terapêutica, diminuição de erros clínicos e segurança do doente. MÉTODOS: O modelo CWR – Collaborative Working Relationship – é um modelo simples que permite que a relação entre profissionais de saúde seja construída passo a passo e evolua de forma plena. Realizou-se um inquérito dirigido a farmacêuticos e médicos, de caráter anónimo, composto por 15 questões. O objetivo foi avaliar a comunicação entre estes profissionais de saúde e, usando como base o modelo CWR, compreender melhor a realidade que se verifica em farmácias comunitárias e hospitais. Perceber e relacionar o que motiva ou não o contato entre o médico e o farmacêutico, permite colmatar falhas, melhorar atitudes e, consequentemente, os cuidados prestados ao utente. RESULTADOS: O inquérito foi respondido por um total de 127 indivíduos, dos quais 76 são do sexo feminino e 51 são do sexo masculino. A maioria pertence à classe farmacêutica e encontra-se entre os 41 e 50 anos. Embora o meio preferencial de comunicação seja o telefone, mais de 30% refere que raramente contata com o outro profissional. O motivo principal para este contato são os erros de prescrição. A grande maioria dos profissionais de saúde inquiridos – 74,8% (95 indivíduos) – considera que uma boa comunicação entre médico e farmacêutico é uma mais-valia na escolha terapêutica, na gestão de recursos e no acompanhamento e evolução do estado de saúde do doente. Ainda assim, muito não têm intenção de fomentar essa relação no futuro. CONCLUSÃO: A comunicação entre o farmacêutico e o médico é, sem dúvida alguma, uma ferramenta relevante na prestação de cuidados de saúde ao doente. Os benefícios de uma boa comunicação abrangem não só o doente mas também os profissionais de saúde e o próprio sistema de saúde. Atentando o modelo CWR e os resultados obtidos pelo inquérito realizado a farmacêuticos e médicos é claro que a comunicação entre profissionais de saúde pode e deve ser melhorada.
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O objetivo foi avaliar a comunicação entre estes profissionais de saúde e, usando como base o modelo CWR, compreender melhor a realidade que se verifica em farmácias comunitárias e hospitais. Perceber e relacionar o que motiva ou não o contato entre o médico e o farmacêutico, permite colmatar falhas, melhorar atitudes e, consequentemente, os cuidados prestados ao utente. RESULTADOS: O inquérito foi respondido por um total de 127 indivíduos, dos quais 76 são do sexo feminino e 51 são do sexo masculino. A maioria pertence à classe farmacêutica e encontra-se entre os 41 e 50 anos. Embora o meio preferencial de comunicação seja o telefone, mais de 30% refere que raramente contata com o outro profissional. O motivo principal para este contato são os erros de prescrição. A grande maioria dos profissionais de saúde inquiridos – 74,8% (95 indivíduos) – considera que uma boa comunicação entre médico e farmacêutico é uma mais-valia na escolha terapêutica, na gestão de recursos e no acompanhamento e evolução do estado de saúde do doente. Ainda assim, muito não têm intenção de fomentar essa relação no futuro. CONCLUSÃO: A comunicação entre o farmacêutico e o médico é, sem dúvida alguma, uma ferramenta relevante na prestação de cuidados de saúde ao doente. Os benefícios de uma boa comunicação abrangem não só o doente mas também os profissionais de saúde e o próprio sistema de saúde. Atentando o modelo CWR e os resultados obtidos pelo inquérito realizado a farmacêuticos e médicos é claro que a comunicação entre profissionais de saúde pode e deve ser melhorada.INTRODUCTION: An effective communication between the physician and the pharmacist directly influences the patient’s satisfaction and consequently provides multiple benefits such as health promotion in the communities, effectiveness of therapeutics, decrease of clinical errors and patient safety. METHODS: The CWR – Collaborative Working Relationship – is a simple model that allows the relationship between health professionals to be built step by step and to fully evolve. An inquiry was conducted for pharmacists and physicians, anonymously, composed by 15 questions. The objective was to evaluate the communication between these health professionals and, based on the CWR model, to better understand the reality that occurs in community pharmacies and hospitals Perceiving and relating what motivates or not the contact between both, allows to eradicate failure, improve attitudes and, consequently, the care provided to the patient. RESULTS: The inquiry was answered by a total of127 health care professionals – 76 females and 51 males. Most of them belong to the pharmaceutical class and have between 41 and 50 years old. The preferential way of communication is by the phone, although more than 30% refers that barely contacts the other professional. The main reason for the contact is the prescription errors. The majority of health professionals – 74.8% (95 individuals) – considers that a good communication between doctor and pharmacist is positive in the choice of therapy, management of resources and monitoring the evolution of the patient. Still, there is no intention to develop this relationships in the future. CONCLUSION: Communication between pharmacists and doctors is undoubtedly a relevant tool in the quality of patient’s health care. The benefits of good communication cover not only the patient, but also health professionals and the health system itself. Considering the CWR model and the results obtained by the inquiry it is clear that communication between health professionals should and can be improved.2020-02-14T18:12:25Z2019-01-01T00:00:00Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/10075TID:202423972porGonçalves, Ana Filipa Teixeirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:10:21Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/10075Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:17:07.577916Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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Gonçalves, Ana Filipa Teixeira
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