Formas de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1222 |
Resumo: | A não adesão a um tratamento é uma das principais causas do seu insucesso. Estudos recentes dão conta de que a vontade e as crenças dos doentes não têm sido incluídas nas guidelines atuais. Este facto pode contribuir para uma menor adesão e, consequentemente, a maiores gastos em saúde. No presente estudo, procurámos perceber qual a forma de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem. Tentámos, perante os resultados obtidos, prever de que forma um determinado doente preferirá administrar um fármaco para a sua dor articular. Deste modo será possível aumentar os índices de adesão e eficácia do tratamento. Para a realização do presente estudo descritivo, foi aplicado um questionário a 102 doentes da Consulta Externa de Ortopedia do HSM onde se inquiriu acerca dos seguintes dados: sexo, idade, habilitações literárias, composição do agregado familiar, local da dor, forma de aplicação preferida e motivo da sua preferência. Os inquiridos preferiram os comprimidos em 43,1% dos casos (IC 95%: 33,5-52,7%), PCG em 25,5% dos casos (IC 95%: 17,0-34,0%), injeção em 19,6% dos casos (IC 95%: 11,9-27,6%), EM em 5,9% dos casos (IC 95%: 1,3-10,5%), sprays e supositórios cada um em 2,9% dos casos (IC 95%: 0,0-6,2%). Apesar de se notarem algumas tendências, não se encontraram relações estatisticamente significativas entre a preferência por uma determinada forma de aplicação de um fármaco para a dor articular e as variáveis em estudo. Concluiu-se, então, com significância estatística, que os doentes da amostra em estudo têm preferência pelos comprimidos, PCG e injeções em relação a EM, sprays e supositórios. Em relação aos comprimidos, pode também afirmar-se que são preferidos em relação às injeções. Devem ser realizados estudos com amostras mais abrangentes e que avaliem a resposta a um tratamento para a dor que tenha em conta a preferência do doente. |
id |
RCAP_6bfc9b773048b24b541301740ccc61dd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1222 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Formas de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferemDor articular - TratamentoDor articular - Adesão terapêuticaDor articular - Doente - Adesão terapêuticaOrtopedia - Tratamento da dorA não adesão a um tratamento é uma das principais causas do seu insucesso. Estudos recentes dão conta de que a vontade e as crenças dos doentes não têm sido incluídas nas guidelines atuais. Este facto pode contribuir para uma menor adesão e, consequentemente, a maiores gastos em saúde. No presente estudo, procurámos perceber qual a forma de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem. Tentámos, perante os resultados obtidos, prever de que forma um determinado doente preferirá administrar um fármaco para a sua dor articular. Deste modo será possível aumentar os índices de adesão e eficácia do tratamento. Para a realização do presente estudo descritivo, foi aplicado um questionário a 102 doentes da Consulta Externa de Ortopedia do HSM onde se inquiriu acerca dos seguintes dados: sexo, idade, habilitações literárias, composição do agregado familiar, local da dor, forma de aplicação preferida e motivo da sua preferência. Os inquiridos preferiram os comprimidos em 43,1% dos casos (IC 95%: 33,5-52,7%), PCG em 25,5% dos casos (IC 95%: 17,0-34,0%), injeção em 19,6% dos casos (IC 95%: 11,9-27,6%), EM em 5,9% dos casos (IC 95%: 1,3-10,5%), sprays e supositórios cada um em 2,9% dos casos (IC 95%: 0,0-6,2%). Apesar de se notarem algumas tendências, não se encontraram relações estatisticamente significativas entre a preferência por uma determinada forma de aplicação de um fármaco para a dor articular e as variáveis em estudo. Concluiu-se, então, com significância estatística, que os doentes da amostra em estudo têm preferência pelos comprimidos, PCG e injeções em relação a EM, sprays e supositórios. Em relação aos comprimidos, pode também afirmar-se que são preferidos em relação às injeções. Devem ser realizados estudos com amostras mais abrangentes e que avaliem a resposta a um tratamento para a dor que tenha em conta a preferência do doente.Not adhering to a treatment is one of the main causes of its unsuccess. Recent studies show that patients’ beliefs and their expectations haven’t been included in the actual guidelines. This fact can contribute to a lower enrolment and, consequently, to greater costs in health. With the present study, we tried to understand which application form of the treatment of articular pain patients prefer. We tried, with the obtained results, to foresee in what way any patient will prefer to administer a drug for his joint pain. Thus, it will be possible to increase the adherence levels and the treatments’ efficiency. To accomplish the present descriptive study, we applied a questionnaire to 102 patients from the Outpatient Orthopedic Consultation in HSM, where we inquired about the sex, age, school qualifications, the household, the pain site, the preferred application form and the reason of the preference. The respondents preferred pills in 43,1% of the cases (CI 95%: 33,5-52,7%), ointments, creams or gels in 25,5% of the cases (CI 95%: 17,0-34,0%), injections in 19,6% of the cases (CI 95%: 11,9-27,6%), medicated plasters in 5,9% of the cases (CI 95%: 1,3-10,5%), sprays and suppositories each one in 2,9% of the cases (CI 95%: 0,0-6,2%). In spite of noticing some tendencies, we couldn’t find statistically significant relations between the preference for a particular application form of a drug for the articular pain and the variables under study. Therefore, we conclude, with statistical significance, that the patients inquired have preference for pills, ointments, creams or gels and injections over medicated plasters, sprays and suppositories. In what concerns pills, we can also say that they are preferred over injections. Other studies should be performed, with larger samples, which assess the outcome of a treatment for pain that takes into account the patients’ preference.Universidade da Beira InteriorMacedo, Susana AbreuuBibliorumGomes, Sara Daniela Silva2013-05-20T12:25:35Z2012-052012-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1222porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:45Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1222Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:07.066652Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Formas de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem |
title |
Formas de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem |
spellingShingle |
Formas de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem Gomes, Sara Daniela Silva Dor articular - Tratamento Dor articular - Adesão terapêutica Dor articular - Doente - Adesão terapêutica Ortopedia - Tratamento da dor |
title_short |
Formas de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem |
title_full |
Formas de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem |
title_fullStr |
Formas de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem |
title_full_unstemmed |
Formas de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem |
title_sort |
Formas de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem |
author |
Gomes, Sara Daniela Silva |
author_facet |
Gomes, Sara Daniela Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Macedo, Susana Abreu uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gomes, Sara Daniela Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Dor articular - Tratamento Dor articular - Adesão terapêutica Dor articular - Doente - Adesão terapêutica Ortopedia - Tratamento da dor |
topic |
Dor articular - Tratamento Dor articular - Adesão terapêutica Dor articular - Doente - Adesão terapêutica Ortopedia - Tratamento da dor |
description |
A não adesão a um tratamento é uma das principais causas do seu insucesso. Estudos recentes dão conta de que a vontade e as crenças dos doentes não têm sido incluídas nas guidelines atuais. Este facto pode contribuir para uma menor adesão e, consequentemente, a maiores gastos em saúde. No presente estudo, procurámos perceber qual a forma de aplicação para o tratamento da dor articular que os doentes preferem. Tentámos, perante os resultados obtidos, prever de que forma um determinado doente preferirá administrar um fármaco para a sua dor articular. Deste modo será possível aumentar os índices de adesão e eficácia do tratamento. Para a realização do presente estudo descritivo, foi aplicado um questionário a 102 doentes da Consulta Externa de Ortopedia do HSM onde se inquiriu acerca dos seguintes dados: sexo, idade, habilitações literárias, composição do agregado familiar, local da dor, forma de aplicação preferida e motivo da sua preferência. Os inquiridos preferiram os comprimidos em 43,1% dos casos (IC 95%: 33,5-52,7%), PCG em 25,5% dos casos (IC 95%: 17,0-34,0%), injeção em 19,6% dos casos (IC 95%: 11,9-27,6%), EM em 5,9% dos casos (IC 95%: 1,3-10,5%), sprays e supositórios cada um em 2,9% dos casos (IC 95%: 0,0-6,2%). Apesar de se notarem algumas tendências, não se encontraram relações estatisticamente significativas entre a preferência por uma determinada forma de aplicação de um fármaco para a dor articular e as variáveis em estudo. Concluiu-se, então, com significância estatística, que os doentes da amostra em estudo têm preferência pelos comprimidos, PCG e injeções em relação a EM, sprays e supositórios. Em relação aos comprimidos, pode também afirmar-se que são preferidos em relação às injeções. Devem ser realizados estudos com amostras mais abrangentes e que avaliem a resposta a um tratamento para a dor que tenha em conta a preferência do doente. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-05 2012-05-01T00:00:00Z 2013-05-20T12:25:35Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/1222 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/1222 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade da Beira Interior |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade da Beira Interior |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136331193909248 |