Satisfação sexual e percepção de saúde em mulheres com incontinência urinária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, J. Pais
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Raimundo, A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.14417/ap.94
Resumo: A incontinência urinária (IU) é um problema comum entre as mulheres de quase todas as idades. O problema de higiene associado ao conceito de IU tem impacto na vida do dia a dia das mulheres, na sua percepção de saúde e qualidade de vida e na vida sexual, nomeadamente na satisfação sexual. O objectivo do presente estudo era descrever as relações entre variáveis demográficas, variáveis clínicas relacionadas com a IU, percepção de saúde e satisfação sexual. Participaram 93 mulheres com diagnóstico de IU. Responderam a um conjunto de questionários que incluíam variáveis demográficas, variáveis relacionadas com a IU (duração da IU, frequência da perda de urina, percepção da gravidade da IU), à versão portuguesa do Urogenital Distress Inventory, de Dugan et al. (1998), do Self-Esteem and Relationship Questionnaire, de Cappeleri et al. (2002), e o SF-8, uma forma reduzida do SF-36 desenvolvido por Ware et al. (1993). Os resultados mostram que a idade, a escolaridade, o tempo de existência de sintomas, sintomas de IU segundo o UDI, frequência de relações sexuais e percepção de saúde mental são as variáveis que descrevem melhor a satisfação com as relações sexuais. A análise de regressão linear mostra que as variáveis que permanecem na equação e que explicam a variância da satisfação sexual são a escolaridade, a frequência de relações sexuais e a saúde mental (mais escolaridade, mais relações sexuais e mais educação), com particular relevância para a saúde mental. Os resultados sugerem que o apoio psicológico visa a melhoria da saúde mental e pode contribuir para um melhor ajustamento em geral e à IU em particular.
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