Paleoepidemiologia da Osteoporose em Quatro Amostras Osteológicas Portuguesas Medievais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Tânia Daniela da Silva
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/32040
Resumo: Dissertação de Mestrado em Evolução e Biologia Humanas, apresentada ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
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spelling Paleoepidemiologia da Osteoporose em Quatro Amostras Osteológicas Portuguesas MedievaisOsteoporoseFracturas OsteoporóticasDensidade Mineral ÓsseaIdade MédiaPortugalDissertação de Mestrado em Evolução e Biologia Humanas, apresentada ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.Nas última décadas, a osteoporose tem sido reconhecida como um importante problema de saúde pública. Apesar de ser muitas vezes considerada uma doença das sociedades modernas ocidentalizadas, a osteoporose tem uma longa história. O avanço da osteoporose é silencioso; geralmente a doença progride sem sintomas até à ocorrência de uma fractura. O objectivo principal é tentar reconhecer os padrões epidemiológicos da Osteoporose na população portuguesa medieval. Neste estudo procedeu-se à análise de 103 indivíduos provenientes de quatro amostras esqueléticas: Necrópole Cristã de Cacela Velha, da antiga Igreja Românica de São João de Almedina, do Convento de São Francisco e da vila de Constância. Os dados da Densidade Mineral óssea foram obtidos por intermédio da densitometria DXA pois trata-se da técnica não-invasiva mais utilizada no estudo de esqueletos provenientes de contexto arqueológico. Foram mensuradas as ROIs “colo”, “anca total” e “1/3 distal” nos diferentes esqueletos. Os resultados, devido ao baixo número de indivíduos por amostra, foram inconclusivos. A densidade mineral óssea nalguns casos diminuía com a idade à morte e noutros aumentava. Os valores médios dos parâmetros não são significativos entre as diferentes amostras. A frequência de fracturas de fragilidade (compressões vertebrais) não se correlaciona com o aumento da idade à morte e com a diminuição da massa óssea. Não foram observadas fracturas da anca nem de Colles, apenas observou-se compressões dos corpo vertebral. As diferenças mais uma vez não são significativas entre amostras. Devido a uma variedade de condicionantes não se pode fazer uma reconstrução correcta do padrão paleoepidemiologico da osteoporose e perda de massa óssea na população medieval portuguesa.In the last decades, osteoporosis has been recognized as a major public health problem. Although often considered a disease of modern Westernized societies, osteoporosis has a long history. The progress of osteoporosis is silent, typically the disease progresses without symptoms until the occurrence of a fracture. The main objective is to try to recognize the epidemiological patterns of Osteoporosis in medieval Portuguese population. In this study was analyzed 103 individuals from four skeletal samples: Christian Necropolis Cacela-a-Velha, the old Romanesque Church of São João Almedina, the Convent of São Francisco and the town of Constância. The data of bone mineral density were obtained by densitometry DXA because it is the noninvasive technique most used in the study of skeletons from archaeological context. Were measured the ROIs of the "neck", "total hip" and "distal 1/3" in the different skeletons. The results, due to the low number of individuals per sample were inconclusive. Bone mineral density in some cases decreased with age at death and other increases. The mean values of the parameters are not significant among the various samples. The frequency of osteoporotic fractures (vertebral compression) does not correlate with aging and with lowered bone mass. There were no hip fractures or Colles', was observed only compressions of the vertebral body. The differences again are not significant between samples. Due to a variety of conditions was impossible to reconstruct the pattern paleoepidemiological of osteoporosis and bone loss in medieval Portuguese population.2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/32040http://hdl.handle.net/10316/32040porFERREIRA, Tânia Daniela da Silva - Paleoepidemiologia da Osteoporose em Quatro Amostras Osteológicas Portuguesas Medievais . Coimbra : [s.n.], 2012. Dissertação de Mestrado em Evolução e Biologia HumanasFerreira, Tânia Daniela da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:32Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/32040Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:57:02.980626Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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