Subespécies e subespeciação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1981 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/4512 |
Resumo: | Um dos assuntos mais controvertidas da Sistemática das últimas décadas é o da existência, objectivação e utilidade da subespécie como categoria taxonómica. Desta controvérsia dão conta, com a lucidez e espírito crítico que os caracterizam, Mayr e Simpson em várias das suas obras. Mas outros autores, entre os quais alguns taxonomistas pouco experientes e, talvez por isso, com tendência para o ensaio pontificante e desligado do trabalho analítico, têm lançado certa confusão sobre um tema que, mais do que qualquer outro, é enormemente dependente da prática taxonómica. Por outro lado, há que ter em consideração a formação e sensibilidade dos taxonomistas, mais artística ou mais quantitativa, e as suas tendências mais ou menos «populacionais» – o que, em parte, está relacionado com o grau de conhecimento da estrutura das espécies dos grupos em que se especializaram. É que, como as subespécies, quando existem, representam aspectos estruturais das espécies e tais aspectos variam não só entre os grupos taxonómicos como entre as espécies do mesmo grupo, há que contar, na teorização sobre a subespécie, com forte influência da especialização do autor. Desde já, por isso, declaro que a minha experiência taxonómica se limita a algumas espécies de Ciprinídeos, de Mamíferos e de Braquiuros intercotidais, sendo, portanto, natural que, no decurso deste trabalho, me refira, sobretudo, a exemplos tomados destes grupos. |
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