Convulsões e Epilepsia em Cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Laureano, Solange Andreia Araújo Mieiro de Melo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/401
Resumo: O termo “epilepsia” é derivado da palavra grega “epilambaneim”, que significa ser levado, apoderado ou atacado. A epilepsia é uma doença cerebral crónica que é caracterizada por ataques epilépticos recorrentes, e involuntários, com ou sem perda de consciência, sendo a doença neurológica crónica mais comum em cães, com uma prevalência estimada entre 0,5 e 5,7%. A epilepsia representa uma doença heterogénea que tem diversas etiologias, padrões electrofisiológicos e comportamentais, sem no entanto deixar de responder ao tratamento farmacológico, como tal a sua patogenia é multifactorial. A maioria dos cães epilépticos é medicada com sucesso com drogas antiepilépticas: fenobarbital e/ou brometo de potássio (KBr). Contudo, em cerca de 20 a 30% dos cães tratados, as convulsões respondem fracamente ao tratamento com a combinação fenobarbital e KBr. O aumento da dosagem de fenobarbital e KBr podem promover o controlo convulsivo, mas isto nem sempre é possível devido aos efeitos secundários e toxicidade. O controlo farmacológico dos ataques é frequentemente associado a efeitos secundários consideráveis, sendo que menos de 50% dos cães com epilepsia permanecem livres de convulsões sem efeitos secundários da medicação. A selecção dos três animais incluídos nesta dissertação foi baseada no tipo de epilepsia e na sua aproximação diagnóstica. O primeiro caso clínico escolhido foi de um animal com epilepsia idiopática e com uma aproximação clínica convencional. No segundo caso, também de um animal com epilepsia idiopática, para além de uma abordagem normal, efectuou-se ainda um estudo de imagiologia, tendo a TC se revelado normal. E finalmente o terceiro caso clínico, fez-se também um TC onde se identificou a presença de uma massa a nível da cavidade nasal, tendo sido classificado como epilepsia secundária ou sintomática.
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