António Lobo Antunes e Christine Angot – trauma, interdito e renovação do romance

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabral, Eunice
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://journals.openedition.org/carnets/7900
Resumo: Este estudo visa analisar os discursos romanescos de duas obras de autores contemporâneos, que se distinguem pela representação quer do trauma quer do interdito a este ligado. Para tal, analisaremos Os Cus de Judas (1979), de António Lobo Antunes (ALA), e Pourquoi le Brésil? (2002), de Christine Angot (CA). Não existem, de facto, semelhanças óbvias entre os dois romances, que se inserem em duas obras romanescas com características muito diversas (discursos marcados pelo género, cenários urbanos diferentes, inserção cronológica distinta, etc.); mas têm pelo menos em comum figurações do trauma que interpelam o romance e o renovam consideravelmente: o romance de ALA tem como centro o trauma de uma guerra colonial e o de CA o trauma do incesto.
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