Qualidade do sono das crianças e adolescentes internados em unidades pediátricas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=6ZsjGrLH |
Resumo: | Enquadramento: A qualidade do sono é essencial para o bem-estar do indivíduo e influenciador na recuperação e funcionamento do organismo. Ao nível hospitalar, um conjunto de fatores físicos, psicológicos e ambientais poderá interferir na qualidade de sono em crianças internadas. Objetivos: Com esta investigação pretendeu-se analisar a qualidade de sono das crianças e adolescentes com, pelo menos, três dias completos de internamento em unidades pediátricas; comparar a qualidade de sono dessas crianças e adolescentes um mês antes do internamento e caracterizar a relação de algumas variáveis sociodemográficas e clínicas na qualidade de sono em ambiente hospitalar. Metodologia: É um estudo quantitativo, descritivo-correlacional onde participaram 58 crianças/adolescentes com idades compreendidas entre os 8 e os 18 anos internados em unidades pediátricas, sendo a amostra não probabilística consecutiva. O instrumento de colheita de dados foi constituído por um questionário de caracterização sociodemográfica e clínica, o índice da qualidade de sono de Pittsburgh e uma adaptação desse instrumento ao internamento. Resultados: Cerca de um terço das crianças e adolescentes apresentam má qualidade de sono no domicílio, sendo que, durante o internamento, este número aumenta para 63,8%, no entanto, a sua perceção sobre a qualidade do sono é boa ou muito boa (70,7%). A média de horas de sono por noite é de 7:35 horas, estando abaixo do valor recomendado para esta faixa etária. A maioria (98,2%) refere ter perturbações do sono no internamento. Este estudo confirmou a existência de relação entre qualidade de sono no internamento e as variáveis sexo e escolaridade. Todavia, em relação às variáveis clínicas, não se verificou associação estatisticamente significativa. Conclusão: As crianças e adolescentes internados em unidades pediátricas apresentam maior prevalência de sono de má qualidade, comparando com uma situação de não internamento. Estes resultados têm implicações clínicas prováveis, pelo que as instituições e profissionais de saúde devem identificar práticas e rotinas que favoreçam a qualidade do sono e, consequentemente, o bem-estar e a recuperação. |
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