Restrição do crescimento numa criança com deficiência profunda. Comentário sobre o “Caso Ashley”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gouveia, Rosa
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2007.4637
Resumo: Tem sido largamente difundido nos media o caso da pequena Ashley, portadora de deficiência mental profunda com grave compromisso neurológico e sem locomoção, cujos pais solicitaram à equipe médica a restrição do seu crescimento aos 6 anos de idade a fim de “facilitar a prestação de cuidados no seio da sua família, melhorando desta forma a sua qualidade de vida”. Este pedido foi submetido ao parecer de um vasto número de pediatras especializados em endocrinologia, desenvolvimento, neurologia e cirurgia, assim como a uma comissão de ética. Concluíram que, neste caso particular, a restrição do crescimento traria “benefícios médicos e emocionais”, pelo que a criança iniciou uma terapêutica com estrogéneos, precedida de histerectomia e de mastectomia, a primeira para evitar o incómodo do aparecimento de fluxo menstrual e períodos menstruais dolorosos e a segunda para evitar um hipotético cancro da mama induzido pelos estrogéneos.
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