Imagens de Santa Cruz: os primeiros testemunhos visuais europeus do Brasil: da Utopografia à Topografia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/699 |
Resumo: | O artigo reúne as primeiras representações visuais sobre o Brasil na arte portuguesa do século XVI, estabelecendo um paralelo com as criações de outros países europeus sobre o assunto, tendo presente o respectivo impacto filosófico e ideológico na cultura e mentalidade da época. Da “Utopografia à Topografia” desenvolve-se o processo da passagem das imagens ideologicamente preformatadas pela cultura ocidental para as primeiras representações realistas dos habitantes e da natureza do Novo Mundo. Sublinha-se, por outro lado, a inovação introduzida pelos artistas portugueses nos programas iconográficos tradicionais da pintura europeia contemporânea, nomeadamente na contextualização das representações do ameríndio na arte sacra e na sua respectiva inserção no universo civilizacional do Cristianismo. Salienta-se a forma reservada como a divulgação das imagens sobre o Brasil e seus habitantes circulou em Portugal através de criações únicas, da pintura à iluminura, no quadro de um “tacito silêncio visual”, em contraste com a ampla circulação europeia decorrente do desenvolvimento da indústria da gravura e da edição ilustrada e das suas consequentes utilizações como arma de propaganda. Finalmente acrescenta-se ao corpus de imagens primitivas do Brasil e seus habitantes uma nova representação inserida no chamado “Livro de Horas de D. Manuel I”. |
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Imagens de Santa Cruz: os primeiros testemunhos visuais europeus do Brasil: da Utopografia à TopografiaO artigo reúne as primeiras representações visuais sobre o Brasil na arte portuguesa do século XVI, estabelecendo um paralelo com as criações de outros países europeus sobre o assunto, tendo presente o respectivo impacto filosófico e ideológico na cultura e mentalidade da época. Da “Utopografia à Topografia” desenvolve-se o processo da passagem das imagens ideologicamente preformatadas pela cultura ocidental para as primeiras representações realistas dos habitantes e da natureza do Novo Mundo. Sublinha-se, por outro lado, a inovação introduzida pelos artistas portugueses nos programas iconográficos tradicionais da pintura europeia contemporânea, nomeadamente na contextualização das representações do ameríndio na arte sacra e na sua respectiva inserção no universo civilizacional do Cristianismo. Salienta-se a forma reservada como a divulgação das imagens sobre o Brasil e seus habitantes circulou em Portugal através de criações únicas, da pintura à iluminura, no quadro de um “tacito silêncio visual”, em contraste com a ampla circulação europeia decorrente do desenvolvimento da indústria da gravura e da edição ilustrada e das suas consequentes utilizações como arma de propaganda. Finalmente acrescenta-se ao corpus de imagens primitivas do Brasil e seus habitantes uma nova representação inserida no chamado “Livro de Horas de D. Manuel I”.Departamento de Filosofia da PUC-Rio2015-02-02T15:34:38Z2010-05-01T00:00:00Z2010-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/699porFaria, Miguel Figueira deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:09:05Zoai:repositorio.ual.pt:11144/699Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:31:39.981137Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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