Quelle est la nouveauté des "nouvelles guerres"?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | fra |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/1235 |
Resumo: | O tema das “novas guerras” que se teriam multiplicado desde do fim da guerra fria, resulta de uma percepção errada do passado. A nossa época caracteriza-se pelo declínio das guerras regulares entre Estados nacionais mais do que por um aumento das guerras civis ou dos conflitos violentos não-estatais. A análise aroniana das guerras privilegiou de início as guerras entre Estados, depois as guerras civis ideológicas e de secessão, que podem ser analisadas em termos de relações racionais entre política e estratégia. Ela integra mais dificilmente as formas de violência colectiva que se observa nos Estados em ruínas, como a China de 1920 e o Congo da actualidade, e nos conflitos de criação de Estados como os Balkans do início e do fim do século XX. O método aroniano conserva, no entanto, a sua pertinência para alertar contra certos erros políticos: a sobrestimação da ameaça terrorista, a tentação de alargar um conflito a partir de preocupações militares quando a razão política recomendaria a sua limitação, a subestimação da importância dos Estados para preservar a igualdade e limitar a violência. |
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