Os desafios da paz em Angola e as dinâmicas do conflito em Cabinda
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/7656 |
Resumo: | Cabinda é hoje uma província que integra a divisão político-administrativa de Angola, Estado unitário. As especificidades do território e dos povos que habitam esta região petrolífera alimentam desde 1975 um conflito armado violento entre o Governo central e os movimentos independentistas. Em 2006 foi assinado um acordo de paz que acomodou uma parte destes rebeldes e outorgou um “Estatuto administrativo Especial” no quadro da Governação Local do Estado em Angola assente na desconcentração e descentralização administrativa. A falta de consensos e a exclusão das outras forças político-militares e sociais à volta do processo, abriu espaço para o atentado mortífero contra a selecção do Togo em 2010, gerando sinais de fraqueza na tentativa de pacificação da província. Se uma das maiores tendências actuais aponta a descentralização do poder do Estado como mecanismo privilegiado de resolução dos conflitos em África, poderão as bases do estatuto especial assegurar a resolução deste conflito? |
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Os desafios da paz em Angola e as dinâmicas do conflito em CabindaConflitoResolução de conflitosHistóriaAngola, Portugal, até 1974Cabinda é hoje uma província que integra a divisão político-administrativa de Angola, Estado unitário. As especificidades do território e dos povos que habitam esta região petrolífera alimentam desde 1975 um conflito armado violento entre o Governo central e os movimentos independentistas. Em 2006 foi assinado um acordo de paz que acomodou uma parte destes rebeldes e outorgou um “Estatuto administrativo Especial” no quadro da Governação Local do Estado em Angola assente na desconcentração e descentralização administrativa. A falta de consensos e a exclusão das outras forças político-militares e sociais à volta do processo, abriu espaço para o atentado mortífero contra a selecção do Togo em 2010, gerando sinais de fraqueza na tentativa de pacificação da província. Se uma das maiores tendências actuais aponta a descentralização do poder do Estado como mecanismo privilegiado de resolução dos conflitos em África, poderão as bases do estatuto especial assegurar a resolução deste conflito?Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumMangovo, Patricio Munengo2015-02-03T11:21:37Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/7656por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-10T11:56:59Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/7656Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:37:24.614627Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Cabinda é hoje uma província que integra a divisão político-administrativa de Angola, Estado unitário. As especificidades do território e dos povos que habitam esta região petrolífera alimentam desde 1975 um conflito armado violento entre o Governo central e os movimentos independentistas. Em 2006 foi assinado um acordo de paz que acomodou uma parte destes rebeldes e outorgou um “Estatuto administrativo Especial” no quadro da Governação Local do Estado em Angola assente na desconcentração e descentralização administrativa. A falta de consensos e a exclusão das outras forças político-militares e sociais à volta do processo, abriu espaço para o atentado mortífero contra a selecção do Togo em 2010, gerando sinais de fraqueza na tentativa de pacificação da província. Se uma das maiores tendências actuais aponta a descentralização do poder do Estado como mecanismo privilegiado de resolução dos conflitos em África, poderão as bases do estatuto especial assegurar a resolução deste conflito? |
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