COMPORTAMENTO DO PEEK EM PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/3310 |
Resumo: | O poliéter éter cetona (PEEK) é um polímero de dupla fase diferenciada, uma amorfa e outra cristalizada, sendo assim um material semicristalino, utilizado em muitos ramos da medicina como a ortopedia e traumatología, e que recentemente, tem sido utilizado na fabricação e recobrimentos de próteses fixas e removíveis, assim como de implantes, devido à sua biocompatibilidade, não toxicidade e sua propriedade não alergénica (a diferença dos biomateriais metálicos). Objetivo: Determinar através da evidência científica disponível, o comportamento do biomaterial PEEK nas próteses parciais removíveis. Metodologia: Revisão através da pesquiza bibliográfica narrativa em quatro bases de dados: Pubmed, Medline, Embase e Scopus; com o apoio do motor de pesquiza Google Académico. Dados da pesquiza: Foram encontrados 252 artígos, dos quais foram selecionados 27, devido a que estes cumpriram os critérios propostos, mostrando evidência científica do PEEK comportando-se de maneira estável ao ser utilizado nas próteses dentárias parciais removíveis de alta biocompatilidade, sendo necessário o tratamento e condicionamento da superficie para conseguir uma melhor coesão entre a resina e o PEEK, com desvantagens como a susceptibilidade à fratura dentária e, que os ganchos de retenção têm uma resistência menor que os de Cr-Co. O comportamento do PEEK nas próteses parciais removíveis é estável e biocompatível com os tecidos, é leve com a dureza, módulo alto de elasticidade, com baixa afinidade pela placa bacteriana, permitindo o seu acoplamento às substâncias como o ácido sulfúrico; não produz problemas de desgastes oclusais nem deformação das arcadas dentárias. Apesar disso, os ganchos do PEEK são menos resistentes do que o Cr-Co; não sendo recomendada a aplicação do ácido sulfúrico na coesão entre o biomaterial. |
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