Enraizamento de espécies arbustivas e arbóreas silvestres

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Pedro Jorge dos Santos
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/2109
Resumo: INSTALOU-SE um ensaio para avaliar o efeito de diferentes substratos e reguladores de crescimento, alguns de ocorrência natural, no enraizamento de espécies autóctones. Este ensaio decorreu nas estufas dos Viveiros Riba-Douro em Vila Real e nas instalações do Departamento de Agronomia da UTAD entre Novembro de 2008 e Maio de 2009 e incluiu três espécies, Cistus albidus L., Cistus psilosepalus Sweet e Juniperus oxycedrus L., autóctones da flora transmontana, que devem ser preservadas pelo seu potencial ornamental e pela sua adaptabilidade às condições edafo-climáticas da região. A multiplicação por via vegetativa é uma das possibilidades de se obterem, de forma rápida, eficiente e económica, um número suficiente de plantas que permitam satisfazer as crescentes necessidades. Os substratos utilizados foram: composto comercial com perlite, composto comercial com areia e composto comercial isolado. Como reguladores de crescimento foram utilizados IBA na concentração de 0,4% e soluções de Cyperus rotundus L. e Salix atrocinerea Brot.. Paralelamente foi feito um pequeno ensaio complementar utilizando Cyperus longus L.. Após 90 dias avaliou-se o número de estacas vivas, mortas, com callus e enraizadas. Nas estacas enraizadas mediu-se o comprimento das raízes e pesaram-se em verde e em seco. Foram também pesados, em verde e em seco, os lançamentos aéreos que se desenvolveram durante o período do ensaio. Foi possível concluir que houve modalidades que influenciaram alguns parâmetros, sendo de salientar os tratamentos com solução de S. atrocinerea e C. longus que parecem ser boas alternativas aos tratamentos químicos. Quanto às espécies, a C. psilosepalus demonstrou ser uma espécie de fácil enraizamento; a C. albidus, pelo contrário mostrou ter dificuldades em enraizar; o J. oxycedrus necessitava de mais tempo em bancada de enraizamento.
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