Geofísica Arqueológica – o caso de estudo da Villa Romana de Pisões (Beja)
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/31510 |
Resumo: | A Villa Romana de Pisões, localizada nas imediações da localidade de Penedo Gordo (a cerca de 10 km a oeste de Beja), é um sítio arqueológico classificado de Imóvel de Interesse Público desde 1970. O local onde se situa o monumento, sob tutela da Universidade de Évora desde 2017, está integrado na Herdade Experimental de Almocreva. Uma das propostas de missão para este local consiste no compromisso de tornar a Villa de Pisões num Campo Experimental para as Arqueociências, para realização de investigação científica multidisciplinar, em que a Geofísica Aplicada é uma das áreas de estudo contempladas. Desde 2017 foram realizados diversos levantamentos geofísicos experimentais com diferentes métodos para prospetar a subsuperfície e avaliar o estado de conservação de algumas estruturas. No âmbito da investigação em metodologias eficazes de prospeção geofísica em ambiente arqueológico, foram realizados levantamentos de georradar (GPR) e gradiente magnético nas áreas adjacentes da parte escavada da villa. Os dados obtidos não evidenciaram a existência de estruturas enterradas, facto que parecia não corresponder à realidade dada a quantidade de estruturas em falta à volta da parte escavada e pela grande quantidade de vestígios fragmentados que existem à superfície. A continuação do estudo permitiu concluir que as condições físicas do solo são adversas à aplicação de métodos geofísicos, o que motivou a procura por uma solução que permitisse aumentar a percetibilidade dos dados. Nesse sentido foram concebidas metodologias avançadas de processamento de dados geofísicos, nomeadamente, para interpolação e remoção de ruído de fundo de perfis de GPR no domínio espetral e fusão de dados de GPR e gradiente magnético. Os resultados obtidos permitiram criar um mapa geral do subsolo de Pisões em que se tornou possível comprovar a existência de estruturas enterradas a toda a volta da Villa de Pisões. |
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