Políticas das migrações e os refugiados: desafios e implicações na área da segurança
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/35165 |
Resumo: | A grande diversidade, complexidade, interdependência e dinâmica das novas ameaças – que vieram juntar-se às anteriores – demonstram, com uma clareza perturbadora, a incapacidade, mas também a impossibilidade, dos Estados, isoladamente, fazerem face a essas mesmas ameaças, uma vez que muitos dos principais atores da política de segurança encontram-se atualmente ”fora dos Estados”. Os fatores difusos e dissimulados da instabilidade, como são o terrorismo e a criminalidade transnacional, só para citarmos talvez aqueles mais desassossegadores, obrigam os Estados-membros da UE, a opções estratégicas capazes de dar resposta a estes novos desafios na área da segurança. O recente afluxo de refugiados para a Europa a partir de África, Médio-oriente e Ásia do Sul, colocou aos líderes da UE o seu maior desafio desde a crise da Zona Euro. Esta crise veio levantar questões sobre segurança, soberania e integração e terá certamente um grande e duradouro impacto social, económico e político nos Estados-membros da UE. A gestão destes fluxos, em geral, representa um grande desafio para a segurança, até porque a atual crise dos refugiados parece ter tornado evidente a emblemática ambivalência e a incapacidade da UE, e dos seus Estados-membros, de gerir os movimentos forçados, em massa, de pessoas no tempo presente. |
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