Coesão e adaptabilidade familiares: estudo preliminar das características psicométricas da FACES III numa amostra de mães portuguesas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/5992 |
Resumo: | A família é o contexto de vida mais significativo do ser humano e um processo progressivo de individuação e socialização. Assim, vários investigadores direcionaram a sua atenção para a sua influência no desenvolvimento psicossocial e nos comportamentos adaptativos do indivíduo. Alguns autores procuraram compreender os processos que as famílias atravessam como uma sequência previsível de estádios ao longo do seu ciclo vital, marcados por transições ou mudanças precipitadas pelas necessidades biológicas, sociais e psicológicas dos seus membros (Goldenberg & Goldenberg, 1980). O presente estudo pretendeu descrever e analisar o perfil sociodemográfico e familiar, e ainda a coesão e a adaptação familiares percebidas por mães da população geral. Pretendemos ainda analisar a forma como estas dimensões se relacionam entre si e com as diversas características sociodemográficas e familiares. Foram entrevistadas 120 participantes portuguesas, com idades compreendidas entre os 21 e os 58 anos (M=38,57 anos, DP= 7,21). Para avaliar as dimensões em estudo foram utilizados os seguintes instrumentos: um questionário de dados sociodemográficos e familiares e a escala FACES III (Olson, Portner, & Lavee, 1985). Os resultados mostraram que se trata de um grupo bastante homogéneo no que se refere à situação sócio – familiar, caracterizadas na sua maioria por uma relação marital estável e duradoura, por um nível de escolaridade elevado, boas condições habitacionais, uma elevada taxa de empregabilidade e empregos de média e alta qualificação, regulares e com contrato de trabalho. Observámos ainda uma associação significativa e positiva entre a dimensão coesão e a dimensão adaptabilidade familiar. Embora os níveis de coesão percebidos fossem superiores aos da adaptabilidade familiar, ambos revelaram-se elevados, sugerindo um funcionamento familiar equilibrado na amostra em estudo. |
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