Captação física dos polícias da PSP: estudo experimental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/45703 |
Resumo: | Objetivo: O estudo tem por objetivo (i) identificar estudos científicos que apresentem planos de treino físico específicos para populações táticas (Estudo I); (ii) caracterizar os planos de treino físico (específicos para polícias) identificados na literatura (Estudo I); (iii) quantificar o efeito da aplicação de um programa de treino físico de 12 semanas na aptidão física dos polícias (Estudo II). Método: Estudo I – Realizou-se uma revisão sistemática da literatura sobre programas de treino físico aplicados a populações táticas. Através de uma pesquisa nas bases de dados Pubmed e SPORTDiscus, obtiveram-se 11.508 estudos, que após um processo de análise e seriação, permitiu incluir 23 estudos, os quais foram detalhadamente analisados. Estudo II – Estudo Experimental que contou com a participação de trinta (n = 30) polícias (Amadora, Portugal) que foram distribuídos por cinco grupos, tendo realizado um programa de treino físico de 12 semanas (janeiro a abril, 2023). Foram efetuados três momentos de avaliação, na semana zero (T0), na semana oito (T1) e no final da semana doze (T2), tendo sido avaliados ao nível da morfologia (massa corporal, perímetro abdominal, IMC, RCA, massa gorda relativa, massa muscular relativa) e capacidades físicas (capacidade aeróbia - Vaivém; flexibilidade - Senta e alcança; agilidade - Teste T; resistência muscular - Sit-Ups 60s, Pull-Ups máximo; Push-Ups 60s; potência muscular - impulsão horizontal e força de preensão manual). O programa de treino físico teve a periodicidade de três vezes por semana com a duração média de uma hora por sessão, através de um trabalho por circuito, exercícios com peso corporal e exercícios com peso adicional. Resultados: Estudo I: Os resultados demostraram que programas de treino físico (duração > quatro semanas) podem melhorar (efeitos médios a elevados) as (i) medidas de aptidão física e o (ii) desempenho em simulações de tarefas ocupacionais específicas. Estudo II: No final da semana 8 (T1) observaram-se diferenças estatisticamente significativas no perímetro da cintura e na razão cintura/estatura e em todos os testes aplicados para aferir a capacidade física (excetuando os testes de flexibilidade, força de preensão manual – soma dir./esq., e o consumo máximo de oxigénio [V̇O2máx] predito). No entanto, no final do programa (T2) observaram-se melhorias estatisticamente significativas na massa gorda relativa, massa muscular relativa, perímetro da cintura, razão cintura/estatura, e em todos os testes aplicados para avaliar as capacidades físicas. Conclusões: Estudo I: observou-se que (i) os programas de treino físico mais eficientes têm uma duração não inferior a oito semanas e uma frequência semanal de pelo menos três vezes e, (ii) os programas que combinam treino de força com treino cardiovascular parecem ser mais eficazes. Estudo II: Os resultados deste estudo sugerem que o programa de treino aplicado permite melhorar a aptidão física dos polícias, sendo que a flexibilidade aparenta ser a capacidade motora que necessita de um programa de treino mais longo para que se observem melhorias estatisticamente significativas. |
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Estudo II – Estudo Experimental que contou com a participação de trinta (n = 30) polícias (Amadora, Portugal) que foram distribuídos por cinco grupos, tendo realizado um programa de treino físico de 12 semanas (janeiro a abril, 2023). Foram efetuados três momentos de avaliação, na semana zero (T0), na semana oito (T1) e no final da semana doze (T2), tendo sido avaliados ao nível da morfologia (massa corporal, perímetro abdominal, IMC, RCA, massa gorda relativa, massa muscular relativa) e capacidades físicas (capacidade aeróbia - Vaivém; flexibilidade - Senta e alcança; agilidade - Teste T; resistência muscular - Sit-Ups 60s, Pull-Ups máximo; Push-Ups 60s; potência muscular - impulsão horizontal e força de preensão manual). O programa de treino físico teve a periodicidade de três vezes por semana com a duração média de uma hora por sessão, através de um trabalho por circuito, exercícios com peso corporal e exercícios com peso adicional. Resultados: Estudo I: Os resultados demostraram que programas de treino físico (duração > quatro semanas) podem melhorar (efeitos médios a elevados) as (i) medidas de aptidão física e o (ii) desempenho em simulações de tarefas ocupacionais específicas. Estudo II: No final da semana 8 (T1) observaram-se diferenças estatisticamente significativas no perímetro da cintura e na razão cintura/estatura e em todos os testes aplicados para aferir a capacidade física (excetuando os testes de flexibilidade, força de preensão manual – soma dir./esq., e o consumo máximo de oxigénio [V̇O2máx] predito). No entanto, no final do programa (T2) observaram-se melhorias estatisticamente significativas na massa gorda relativa, massa muscular relativa, perímetro da cintura, razão cintura/estatura, e em todos os testes aplicados para avaliar as capacidades físicas. Conclusões: Estudo I: observou-se que (i) os programas de treino físico mais eficientes têm uma duração não inferior a oito semanas e uma frequência semanal de pelo menos três vezes e, (ii) os programas que combinam treino de força com treino cardiovascular parecem ser mais eficazes. Estudo II: Os resultados deste estudo sugerem que o programa de treino aplicado permite melhorar a aptidão física dos polícias, sendo que a flexibilidade aparenta ser a capacidade motora que necessita de um programa de treino mais longo para que se observem melhorias estatisticamente significativas.Objective: The study aims to (i) identify scientific studies that present specific physical training plans for tactical populations (Study I); (ii) characterize the physical training plans (specific for police officers) identified in the literature (Study I); (iii) quantify the effect of the application of a 12-week physical training program on the morphology and physical abilities of police officers (Study II). Methods: Study I - A systematic review of the literature on physical training programs applied to tactical populations was conducted. Through a search in the Pubmed and SPORTDiscus databases, 11,508 studies were obtained, which, after a process of analysis and seriation, allowed the inclusion of 23 studies, which were analyzed in detail. Study II – Experimental Study involving thirty (n = 30) police officers (Amadora, Portugal) who were distributed by five groups, and underwent a 12-week physical training program (january to april, 2023). Three assessments were performed at week zero (T0), week eight (T1) and week thirteen (T2), and were evaluated regarding morphology (body mass, waist circumference, BMI, WHtR, relative fat mass, relative muscle mass) and physical fitness (aerobic capacity - Shuttle run; flexibility - Sit and Reach; agility - T Test; muscular endurance - Sit-ups 60s, Pull-ups maximum; Push-ups 60s) and muscular power (standing long jump and handgrip). The physical training program was carried out three times a week with an average duration of one hour per session, through circuit work, body weight exercises and exercises with additional weight. Results: Study I: The results of this study demonstrated that physical training programs (duration > four weeks) can improve (medium to high effects) the (i) measures of physical fitness and the (ii) performance in simulations of specific occupational tasks. Study II: At the end of week 8 (T1), statistically significant differences were observed in waist circumference and waist-to-height ratio and in all tests applied to measure physical fitness (except for flexibility, handgrip strength - right/left sum, and predicted maximal oxygen uptake [V̇O2máx]). However, at the end of the program (T2) we observed statistically significant improvements in relative fat mass, relative muscle mass, waist circumference, waist-to-height ratio, and in all the tests applied to assess physical fitness. Conclusions: Study I: It was observed that (i) the most effective physical training programs have a duration of not less than eight weeks and a weekly frequency of at least three times and, (ii) programs that combine strength training with cardiovascular training seem to be more effective. Study II: The results of this study suggest that the training program applied allows for improving the morphology and physical fitness of police officers, with flexibility appearing to be the motor skill that needs a longer training program to observe statistically significant differences.Massuça, Luís Miguel Rosado da CunhaRepositório ComumRasteiro, André Filipe Gonçalves Góis Girão2023-07-26T14:58:07Z2023-05-312023-05-31T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/45703TID:203326962porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-27T11:46:22Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/45703Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:09:56.920047Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Objetivo: O estudo tem por objetivo (i) identificar estudos científicos que apresentem planos de treino físico específicos para populações táticas (Estudo I); (ii) caracterizar os planos de treino físico (específicos para polícias) identificados na literatura (Estudo I); (iii) quantificar o efeito da aplicação de um programa de treino físico de 12 semanas na aptidão física dos polícias (Estudo II). Método: Estudo I – Realizou-se uma revisão sistemática da literatura sobre programas de treino físico aplicados a populações táticas. Através de uma pesquisa nas bases de dados Pubmed e SPORTDiscus, obtiveram-se 11.508 estudos, que após um processo de análise e seriação, permitiu incluir 23 estudos, os quais foram detalhadamente analisados. Estudo II – Estudo Experimental que contou com a participação de trinta (n = 30) polícias (Amadora, Portugal) que foram distribuídos por cinco grupos, tendo realizado um programa de treino físico de 12 semanas (janeiro a abril, 2023). Foram efetuados três momentos de avaliação, na semana zero (T0), na semana oito (T1) e no final da semana doze (T2), tendo sido avaliados ao nível da morfologia (massa corporal, perímetro abdominal, IMC, RCA, massa gorda relativa, massa muscular relativa) e capacidades físicas (capacidade aeróbia - Vaivém; flexibilidade - Senta e alcança; agilidade - Teste T; resistência muscular - Sit-Ups 60s, Pull-Ups máximo; Push-Ups 60s; potência muscular - impulsão horizontal e força de preensão manual). O programa de treino físico teve a periodicidade de três vezes por semana com a duração média de uma hora por sessão, através de um trabalho por circuito, exercícios com peso corporal e exercícios com peso adicional. Resultados: Estudo I: Os resultados demostraram que programas de treino físico (duração > quatro semanas) podem melhorar (efeitos médios a elevados) as (i) medidas de aptidão física e o (ii) desempenho em simulações de tarefas ocupacionais específicas. Estudo II: No final da semana 8 (T1) observaram-se diferenças estatisticamente significativas no perímetro da cintura e na razão cintura/estatura e em todos os testes aplicados para aferir a capacidade física (excetuando os testes de flexibilidade, força de preensão manual – soma dir./esq., e o consumo máximo de oxigénio [V̇O2máx] predito). No entanto, no final do programa (T2) observaram-se melhorias estatisticamente significativas na massa gorda relativa, massa muscular relativa, perímetro da cintura, razão cintura/estatura, e em todos os testes aplicados para avaliar as capacidades físicas. Conclusões: Estudo I: observou-se que (i) os programas de treino físico mais eficientes têm uma duração não inferior a oito semanas e uma frequência semanal de pelo menos três vezes e, (ii) os programas que combinam treino de força com treino cardiovascular parecem ser mais eficazes. Estudo II: Os resultados deste estudo sugerem que o programa de treino aplicado permite melhorar a aptidão física dos polícias, sendo que a flexibilidade aparenta ser a capacidade motora que necessita de um programa de treino mais longo para que se observem melhorias estatisticamente significativas. |
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