Role of astrocytes in the pathogenesis of Alzheimer's disease : a narrative review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, João Pedro de Almeida
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/57213
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2022
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spelling Role of astrocytes in the pathogenesis of Alzheimer's disease : a narrative reviewDoença de AlzheimerAstrócitosNeurodegeneraçãoGlutamatoD-serinaNeurociênciasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2022A Doença de Alzheimer (AD) é um tipo de demência que leva a declínio cognitivo e funcional, agravado com a progressão da doença. Embora não haja uma teoria definitiva no que diz respeito à patogénese desta doença, sabe-se que o seu mecanismo passa pela deposição de placas de β-amiloide e de proteinas tau hiperfosforiladas ao nível do cérebro, culminando em neurodegeneração e morte neuronal. Os astrócitos são um tipo de células gliais que desempenham numerosos papéis complexos e essenciais em várias vertentes do funcionamento neuronal, maioritariamente através da libertação de gliotransmissores como o glutamato e a D-serina. Através da libertação destes gliotransmissores, os astrócitos modulam processos como a transmissão sináptica e a excitabilidade neuronal, ajudando assim a manter o sistema nervoso central saudável e funcional. Várias evidências mostram que os astrócitos têm um papel ativo na patogénese da AD, pois expressam genes que estão associados a um maior risco de desenvolvimento da doença. Os astrócitos sofrem também alterações morfológicas, moleculares e funcionais na AD, levando ao aparecimento de fenótipos celulares que promovem neurotoxicidade e morte celular, maioritariamente através da disregulação da libertação e reuptake de gliotransmissores como o glutamato e a D-serina. Assim, e especialmente pelo facto das opções terapêuticas actuais para o tratamento de AD serem maioritariamente sintomaticas, sem existir terapêutica curativa eficaz, escrevi este trabalho para rever a informação existente na literatura cientifica acerca do papel dos astrócitos na patogénese da AD e assim avaliar o eventual valor de futuras investigações nesta área através da compilação de toda a informação relevante que encontrei numa revisão narrativa de fácil acesso.Alzheimer’s disease (AD) is a type of dementia that leads to cognitive and functional decline that worsens throughout disease progression. Although there is not a final theory when it comes to the disease’s pathogenesis, it is known that the disease mechanism involves the deposition of β-amyloid plaques and hyperphosphorylation of tau proteins in the brain, which leads to neurodegeneration and neuronal death. Astrocytes are a type of glial cell that are known to play numerous complex and essential roles in various aspects of neuronal function, mainly through the release of gliotransmitters like glutamate and D-serine. Through the release gliotransmitters, astrocytes can modulate cerebral processes, synaptic transmission and neuronal excitability and, through this, help to maintain a healthy and functioning central nervous system. There is evidence that points to astrocytes having an active role in the pathogenic process of AD, seeing as they express genes that are associated to a higher risk of developing AD; they also undergo morphological, molecular and functional changes in the AD affected brain, leading to the appearance of phenotypes that have been shown to promote neurotoxicity and cell death, through the dysregulation of gliotransmitter release and reuptake, especially glutamate and D-serine. Due to this, and especially since the current therapeutic options available for the treatment of AD are limited and mostly purely symptomatic, with no effective curative options, I wrote this work to review what is currently known about astrocytes and their role in AD pathogenesis in the currently published scientific literature, and in doing so, evaluate the worth of future investigations in this field by compiling all the relevant information I found in an easy to access, narrative text review.Vaz, Sandra HenriquesRibeiro, Joana Filipa GonçalvesRepositório da Universidade de LisboaJesus, João Pedro de Almeida2023-04-21T10:46:07Z2022-072022-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/57213TID:203140508enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:05:17Zoai:repositorio.ul.pt:10451/57213Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:07:38.530878Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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