O planeamento de apoio de fogos digital
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/7545 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo analisar as alterações decorrentes da implementação do Sistema Automático de Comando e Controlo (SACC) no planeamento de Apoio de Fogos (AF). A introdução do SACC no Exército Português consiste numa mudança de paradigma para a realização de AF. Torna-se, assim, necessário verificar os procedimentos inerentes ao planeamento de AF, tanto a nível manual como digital, comparando -os de modo a identificar as grandes alterações decorrentes da implementação do SACC. Para a elaboração deste trabalho foi realizado um questionário a 32 Oficiais e Sargentos de forma a constatar o grau de importância de sete critérios de avaliação dos métodos em estudo. Após a análise dos resultados dos questionários, compar ámos, através de uma metodologia empírica de estudo de caso, o planeamento de AF manual com o digital num mesmo cenário, enquanto objeto de estudo. Discutimos os resultados tendo em conta a integração do planeamento de AF nos diferentes escalões da Brigada, a rapidez na satisfação das necessidades de AF às unidades de manobra, a implementação das Medidas de Coordenação do AF (MCAF), a difusão do planeamento e as alterações subsequentes ao planeamento e por fim, a identificação e eliminação de duplicações. Desta análise concluiu-se que o produto final do planeamento de AF digital é praticamente o mesmo quando comparado com o planeamento de AF manual. Contudo o processo de elaboração do planeamento digital é substancialmente diferente. No que envolve a eliminação/identificação de erros e duplicações, verificou-se que este processo torna-se mais simples pelo planeamento de AF digital e que é possível manter os procedimentos doutrinários. Quanto à elaboração de um dos documentos finais para o Plano de Fogos, neste caso, uma Lista de Objetivos (LO), o planeamento de AF digital foi cerca de vinte vezes mais rápido quando comparado com o planeamento de AF manual. Esta situação é referente ao Oficial de Apoio de Fogos (OAF) de Batalhão. No que respeita ao tempo necessário para o envio de dados, o método digital mostrou ser muito mais rápido e seguro, quando comparado com o método manual. Quanto ao tempo necessário à elaboração de documentos, os dois métodos são muito similares, no que se refere ao Forward Observer System (FOS). Contudo o método digital é mais rápido no que respeita ao Advanced Field Artillery Tactical Data System (AFATDS). Concluiu-se assim que os procedimentos doutrinários utilizados, tanto no método manual como no digital, foram idênticos, Contudo a forma de introduzir, elaborar e enviar os dados pelo método digital é diferente. |
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Após a análise dos resultados dos questionários, compar ámos, através de uma metodologia empírica de estudo de caso, o planeamento de AF manual com o digital num mesmo cenário, enquanto objeto de estudo. Discutimos os resultados tendo em conta a integração do planeamento de AF nos diferentes escalões da Brigada, a rapidez na satisfação das necessidades de AF às unidades de manobra, a implementação das Medidas de Coordenação do AF (MCAF), a difusão do planeamento e as alterações subsequentes ao planeamento e por fim, a identificação e eliminação de duplicações. Desta análise concluiu-se que o produto final do planeamento de AF digital é praticamente o mesmo quando comparado com o planeamento de AF manual. Contudo o processo de elaboração do planeamento digital é substancialmente diferente. No que envolve a eliminação/identificação de erros e duplicações, verificou-se que este processo torna-se mais simples pelo planeamento de AF digital e que é possível manter os procedimentos doutrinários. Quanto à elaboração de um dos documentos finais para o Plano de Fogos, neste caso, uma Lista de Objetivos (LO), o planeamento de AF digital foi cerca de vinte vezes mais rápido quando comparado com o planeamento de AF manual. Esta situação é referente ao Oficial de Apoio de Fogos (OAF) de Batalhão. No que respeita ao tempo necessário para o envio de dados, o método digital mostrou ser muito mais rápido e seguro, quando comparado com o método manual. Quanto ao tempo necessário à elaboração de documentos, os dois métodos são muito similares, no que se refere ao Forward Observer System (FOS). Contudo o método digital é mais rápido no que respeita ao Advanced Field Artillery Tactical Data System (AFATDS). Concluiu-se assim que os procedimentos doutrinários utilizados, tanto no método manual como no digital, foram idênticos, Contudo a forma de introduzir, elaborar e enviar os dados pelo método digital é diferente.Abstract The aim of this study is to analyse the changes that occurred to Fire Support (FS) planning with the Automatic Command of Control System implementation. The introduction of the Automatic Command of Control System in the Portuguese Army entailed a paradigm shift in regards to FS execution. Hence, studying the FS planning procedures becomes essential. This study will be focusing both on manual and digital processes to identify the major modifications that occurred due to Automatic Command of Control System implementation. In order to develop this study, 32 Officers and Sergeants answered a questionnaire that assessed the importance of seven items to evaluate these processes. After analysing the data, the manual and digital processes were examined through empirical case studies, in a situation with equal conditions. In the discussion of this study we took into account the integration of planning procedures into different echelons of the Brigade, the promptness to respond to Manoeuvre Units needs, the dissemination of planning information and its alterations, and also the identification and eliminations of duplicates were discussed. We concluded that the final product of the digital FS planning is similar to that of the manual FS planning. However, the process of elaboration of digital planning is substantially different. The identification and elimination of errors becomes simpler while using the digital planning, keeping the established doctrinal procedures. The execution of fire plan final documents, specifically the Target List, was t wenty times faster using the digital procedure, at the Battalion´s Fire Support Element (FSE). Also, the digital planning was much safer and faster when compared to the manual procedure. Concerning the elapsed time for development of documents, the two met hods were very similar in regards to Forward Observer System, however the time used for Advanced Field Artillery Tactical Data System with digital planning was smaller.Academia Militar. Direção de EnsinoRepositório ComumGonçalves, Felipe2015-01-22T16:03:46Z2013-09-01T00:00:00Z2013-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/7545201426889porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T08:55:09Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/7545Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:53:49.670937Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente trabalho tem como objetivo analisar as alterações decorrentes da implementação do Sistema Automático de Comando e Controlo (SACC) no planeamento de Apoio de Fogos (AF). A introdução do SACC no Exército Português consiste numa mudança de paradigma para a realização de AF. Torna-se, assim, necessário verificar os procedimentos inerentes ao planeamento de AF, tanto a nível manual como digital, comparando -os de modo a identificar as grandes alterações decorrentes da implementação do SACC. Para a elaboração deste trabalho foi realizado um questionário a 32 Oficiais e Sargentos de forma a constatar o grau de importância de sete critérios de avaliação dos métodos em estudo. Após a análise dos resultados dos questionários, compar ámos, através de uma metodologia empírica de estudo de caso, o planeamento de AF manual com o digital num mesmo cenário, enquanto objeto de estudo. Discutimos os resultados tendo em conta a integração do planeamento de AF nos diferentes escalões da Brigada, a rapidez na satisfação das necessidades de AF às unidades de manobra, a implementação das Medidas de Coordenação do AF (MCAF), a difusão do planeamento e as alterações subsequentes ao planeamento e por fim, a identificação e eliminação de duplicações. Desta análise concluiu-se que o produto final do planeamento de AF digital é praticamente o mesmo quando comparado com o planeamento de AF manual. Contudo o processo de elaboração do planeamento digital é substancialmente diferente. No que envolve a eliminação/identificação de erros e duplicações, verificou-se que este processo torna-se mais simples pelo planeamento de AF digital e que é possível manter os procedimentos doutrinários. Quanto à elaboração de um dos documentos finais para o Plano de Fogos, neste caso, uma Lista de Objetivos (LO), o planeamento de AF digital foi cerca de vinte vezes mais rápido quando comparado com o planeamento de AF manual. Esta situação é referente ao Oficial de Apoio de Fogos (OAF) de Batalhão. No que respeita ao tempo necessário para o envio de dados, o método digital mostrou ser muito mais rápido e seguro, quando comparado com o método manual. Quanto ao tempo necessário à elaboração de documentos, os dois métodos são muito similares, no que se refere ao Forward Observer System (FOS). Contudo o método digital é mais rápido no que respeita ao Advanced Field Artillery Tactical Data System (AFATDS). Concluiu-se assim que os procedimentos doutrinários utilizados, tanto no método manual como no digital, foram idênticos, Contudo a forma de introduzir, elaborar e enviar os dados pelo método digital é diferente. |
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