Implantes transzigomaticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/2881 |
Resumo: | O conceito de ancoragem zigomática apareceu na década de 1980, através de Branemarck, para casos de atrofia severa da maxila, para pacientes com maxilectomias, e pacientes com atrofia total e/ou grave da maxila. Este conceito foi desenvolvido clinicamente, a partir de 1997, com a colocação de dois implantes zigomáticos e quatro implantes padrão para compensar a reabsorção óssea do seio maxilar. Hoje os implantes zigomáticos são cada vez mais usados, sozinhos ou em combinação com implantes convencionais colocados em resíduos limitados de osso. Contudo não só se limitam apenas a estas situações, vários estudos relatam reabilitações realizadas em pacientes que sobrevivem a graves condições de saúde como por exemplo o cancro, que apresentam como sequela ausência de suporte maxilar. Objetivo: Esta revisão tem como objetivo, apresentar os implantes zigomáticos para reabilitação oral a sua historia, indicações e técnicas. Material e Métodos: A pesquisa bibliográfica foi realizada através do site de internet da Pubmed, artigos publicados a partir de 2012 com a palavra chave zygomatic implant. Discussão: O enxerto do osso era a técnica, mas usada para a reabilitação oral em pacientes com atrofia severa de la maxila. O tempo de tratamento, as complicações ou a negação do paciente para realizar esta técnica levaram os cirurgiões a ter como alternativa a utilização de implantes ancorados no osso zigomático, mais cumpridos que os implantes convencionais e são colocados na altura do segundo pré-molar até ao osso zigomático, pelas suas propriedades, fornece uma boa ancoragem que permite a reabilitação imediata do paciente. Assim os implantes zigomáticos encurtam o tempo de tratamento, diminui a morbidade porque a técnica elimina a necessidade de um enxerto, são necessários menor número de implantes para apoiar a prótese diminuindo assim o custo para os pacientes. É um procedimento cirúrgico importante que deve ser realizado apenas por clínicos devidamente treinados pelo risco de complicações adjacentes a técnica. A sinusite também faz parte das complicações dos implantes zigomáticos. Foi Branemark que em 1990 introduziu o uso destes implantes através da técnica intrasinusal após a implementação desta técnica surgiram mais duas técnicas, a técnica do entalhe sinusal e posteriormente a extrasinusal todas bem-sucedidas. Conclusão: Baseado na pesquisa realizada em estudos atuais, sobre o tratamento de implantes zigomáticos para a reabilitação oral, pode concluir-se que o uso de estos implantes e uma ótima alternativa para pacientes com atrofia da maxila. Estes implantes são uma técnica segura e previsível desde que sejam realizados por clínicos devidamente treinados e tendo em conta as possíveis complicações. |
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