Primeiros e segundos molares Permanentes Inclusos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/2845 |
Resumo: | A erupção dentária é um processo fisiológico de maturação que consiste no movimento axial do dente até à sua posição funcional no plano oclusal. Por vezes, este fenómeno biológico não ocorre e o órgão dentário não erupciona, encontrando-se no interior da maxila ou da mandíbula rodeado por tecido ósseo e mucosa, designando-se dente incluso. A inclusão de dentes permanentes é relativamente comum e afeta, normalmente terceiros molares, seguido de caninos superiores, pré-molares inferiores, caninos inferiores, pré-molares superiores, incisivos centrais superiores e segundos molares inferiores. Os distúrbios na erupção de primeiros e segundos molares permanentes são bastantes raros, mais invulgar ainda são as impactações múltiplas. Muitas são as causas de impactação, entre elas estão fatores genéticos, sistémicos e locais. A impactação dentária pode ser considerada primária ou secundária, sendo que na primária o dente permanece retido no tecido ósseo. Já na secundária, o dente interrompe a sua erupção após o aparecimento na cavidade oral, sem razão aparente, apresentando-se em infra-oclusão e anquilosado. O seu diagnóstico é feito através de exames clínicos e exames radiográficos. O tratamento pode ser efetuado de três formas: abstenção, extração e colocação do dente na arcada. Quando existe contraindicação em efetuar qualquer intervenção cirúrgica opta-se pela abstenção, com posterior controlo clínico e radiológico periódico. Procede-se à extração quando a colocação do dente na arcada é impossível, quando a inclusão apresenta patologias associadas ou malformações dentárias. Por fim, pode-se recorrer a tratamento cirúrgico-ortodôntico, verticalização cirúrgica ou transplante dentário se as condições forem favoráveis, embora sejam tratamentos sem plenas garantias de sucesso |
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A erupção dentária é um processo fisiológico de maturação que consiste no movimento axial do dente até à sua posição funcional no plano oclusal. Por vezes, este fenómeno biológico não ocorre e o órgão dentário não erupciona, encontrando-se no interior da maxila ou da mandíbula rodeado por tecido ósseo e mucosa, designando-se dente incluso. A inclusão de dentes permanentes é relativamente comum e afeta, normalmente terceiros molares, seguido de caninos superiores, pré-molares inferiores, caninos inferiores, pré-molares superiores, incisivos centrais superiores e segundos molares inferiores. Os distúrbios na erupção de primeiros e segundos molares permanentes são bastantes raros, mais invulgar ainda são as impactações múltiplas. Muitas são as causas de impactação, entre elas estão fatores genéticos, sistémicos e locais. A impactação dentária pode ser considerada primária ou secundária, sendo que na primária o dente permanece retido no tecido ósseo. Já na secundária, o dente interrompe a sua erupção após o aparecimento na cavidade oral, sem razão aparente, apresentando-se em infra-oclusão e anquilosado. O seu diagnóstico é feito através de exames clínicos e exames radiográficos. O tratamento pode ser efetuado de três formas: abstenção, extração e colocação do dente na arcada. Quando existe contraindicação em efetuar qualquer intervenção cirúrgica opta-se pela abstenção, com posterior controlo clínico e radiológico periódico. Procede-se à extração quando a colocação do dente na arcada é impossível, quando a inclusão apresenta patologias associadas ou malformações dentárias. Por fim, pode-se recorrer a tratamento cirúrgico-ortodôntico, verticalização cirúrgica ou transplante dentário se as condições forem favoráveis, embora sejam tratamentos sem plenas garantias de sucesso |
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