Prevalência do Aleitamento Materno: Comparação entre uma População Urbana e uma População Rural do Norte de Portugal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2015.3612 |
Resumo: | Resumo Introdução: Em Portugal, as taxas do aleitamento materno continuam inferiores às recomendações mundiais. Objetivos: Determinar a prevalência do aleitamento materno e exclusivo aos seis meses numa população urbana e numa população rural do Norte de Portugal; identificar os fatores que possam influenciar a duração da amamentação e reconhecer os seus determinantes de início e abandono. Métodos: Estudo de coorte retrospetivo. Através de um questionário telefónico, foram obtidos dados relativos às crianças nascidas de 2007 a 2011, inscritas em Unidades de Saúde Familiar de um meio urbano e de um meio rural. Realizou-se a análise de sobrevivência e a regressão de Cox. Resultados: Foram estudadas 333 crianças (47% género feminino). A prevalência do aleitamento materno aos seis meses foi de 50,0% e 51,2%, e aleitamento materno exclusivo de 17,1 % e 18,7%, respetivamente urbano e rural. Os fatores relacionados com a maior duração da amamentação foram: emprego durante a gravidez e seis meses após o parto (p=0,006), parto vaginal (p=0,002), pelo menos cinco meses em casa após o parto (p=0,004) e a não introdução de fórmula láctea no hospital (p<0,001). Este último também relacionado com a amamentação exclusiva (p<0,001). Conclusões: No Norte de Portugal, apesar das diferenças sociais encontradas na população urbana e na rural, não há diferenças entre elas quanto à duração do aleitamento materno. Será necessário destacar a exclusividade da amamentação, sobretudo durante o período a seguir ao parto com a evicção de fórmulas lácteas, na promoção de partos por via vaginal e no apoio de medidas laborais que favoreçam esta prática. |
id |
RCAP_6fbcb87d315bb70e8596ac75fc251f2f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/3612 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Prevalência do Aleitamento Materno: Comparação entre uma População Urbana e uma População Rural do Norte de PortugalOriginal articlesResumo Introdução: Em Portugal, as taxas do aleitamento materno continuam inferiores às recomendações mundiais. Objetivos: Determinar a prevalência do aleitamento materno e exclusivo aos seis meses numa população urbana e numa população rural do Norte de Portugal; identificar os fatores que possam influenciar a duração da amamentação e reconhecer os seus determinantes de início e abandono. Métodos: Estudo de coorte retrospetivo. Através de um questionário telefónico, foram obtidos dados relativos às crianças nascidas de 2007 a 2011, inscritas em Unidades de Saúde Familiar de um meio urbano e de um meio rural. Realizou-se a análise de sobrevivência e a regressão de Cox. Resultados: Foram estudadas 333 crianças (47% género feminino). A prevalência do aleitamento materno aos seis meses foi de 50,0% e 51,2%, e aleitamento materno exclusivo de 17,1 % e 18,7%, respetivamente urbano e rural. Os fatores relacionados com a maior duração da amamentação foram: emprego durante a gravidez e seis meses após o parto (p=0,006), parto vaginal (p=0,002), pelo menos cinco meses em casa após o parto (p=0,004) e a não introdução de fórmula láctea no hospital (p<0,001). Este último também relacionado com a amamentação exclusiva (p<0,001). Conclusões: No Norte de Portugal, apesar das diferenças sociais encontradas na população urbana e na rural, não há diferenças entre elas quanto à duração do aleitamento materno. Será necessário destacar a exclusividade da amamentação, sobretudo durante o período a seguir ao parto com a evicção de fórmulas lácteas, na promoção de partos por via vaginal e no apoio de medidas laborais que favoreçam esta prática. Sociedade Portuguesa de Pediatria2015-04-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25754/pjp.2015.3612por2184-44532184-3333Lanzaro, CamileSantos, PauloGuerra, AntónioPinto Hespanhol, AlbertoEsteves, Maria Joãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T02:53:49Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/3612Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:24:04.443911Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Prevalência do Aleitamento Materno: Comparação entre uma População Urbana e uma População Rural do Norte de Portugal |
title |
Prevalência do Aleitamento Materno: Comparação entre uma População Urbana e uma População Rural do Norte de Portugal |
spellingShingle |
Prevalência do Aleitamento Materno: Comparação entre uma População Urbana e uma População Rural do Norte de Portugal Lanzaro, Camile Original articles |
title_short |
Prevalência do Aleitamento Materno: Comparação entre uma População Urbana e uma População Rural do Norte de Portugal |
title_full |
Prevalência do Aleitamento Materno: Comparação entre uma População Urbana e uma População Rural do Norte de Portugal |
title_fullStr |
Prevalência do Aleitamento Materno: Comparação entre uma População Urbana e uma População Rural do Norte de Portugal |
title_full_unstemmed |
Prevalência do Aleitamento Materno: Comparação entre uma População Urbana e uma População Rural do Norte de Portugal |
title_sort |
Prevalência do Aleitamento Materno: Comparação entre uma População Urbana e uma População Rural do Norte de Portugal |
author |
Lanzaro, Camile |
author_facet |
Lanzaro, Camile Santos, Paulo Guerra, António Pinto Hespanhol, Alberto Esteves, Maria João |
author_role |
author |
author2 |
Santos, Paulo Guerra, António Pinto Hespanhol, Alberto Esteves, Maria João |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lanzaro, Camile Santos, Paulo Guerra, António Pinto Hespanhol, Alberto Esteves, Maria João |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Original articles |
topic |
Original articles |
description |
Resumo Introdução: Em Portugal, as taxas do aleitamento materno continuam inferiores às recomendações mundiais. Objetivos: Determinar a prevalência do aleitamento materno e exclusivo aos seis meses numa população urbana e numa população rural do Norte de Portugal; identificar os fatores que possam influenciar a duração da amamentação e reconhecer os seus determinantes de início e abandono. Métodos: Estudo de coorte retrospetivo. Através de um questionário telefónico, foram obtidos dados relativos às crianças nascidas de 2007 a 2011, inscritas em Unidades de Saúde Familiar de um meio urbano e de um meio rural. Realizou-se a análise de sobrevivência e a regressão de Cox. Resultados: Foram estudadas 333 crianças (47% género feminino). A prevalência do aleitamento materno aos seis meses foi de 50,0% e 51,2%, e aleitamento materno exclusivo de 17,1 % e 18,7%, respetivamente urbano e rural. Os fatores relacionados com a maior duração da amamentação foram: emprego durante a gravidez e seis meses após o parto (p=0,006), parto vaginal (p=0,002), pelo menos cinco meses em casa após o parto (p=0,004) e a não introdução de fórmula láctea no hospital (p<0,001). Este último também relacionado com a amamentação exclusiva (p<0,001). Conclusões: No Norte de Portugal, apesar das diferenças sociais encontradas na população urbana e na rural, não há diferenças entre elas quanto à duração do aleitamento materno. Será necessário destacar a exclusividade da amamentação, sobretudo durante o período a seguir ao parto com a evicção de fórmulas lácteas, na promoção de partos por via vaginal e no apoio de medidas laborais que favoreçam esta prática. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-04-22 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.25754/pjp.2015.3612 |
url |
https://doi.org/10.25754/pjp.2015.3612 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2184-4453 2184-3333 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Pediatria |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Pediatria |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133513309487104 |