Ficar ou partir
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.18055/Finis31371 |
Resumo: | O local de residência é condicionado por múltiplos fatores, nomeadamente a proximidade do local de trabalho que tem uma importância considerável. O momento da reforma pode ser uma oportunidade para a mudança desse local, particularmente se os contextos dessa residência forem percebidos como menos favoráveis ao envelhecimento. Partindo da questão “Depois da reforma, pensa continuar a viver na mesma localidade?”, este artigo tem como objetivo identificar a intenção dos adultos entre os 55 e 64 anos (n=161) residentes em contextos urbanos e rurais no interior de Portugal em manter- se ou mudar de residência. Os resultados revelam diferenças significativas, com os residentes em meio rural, com maior incidência entre os que ainda trabalham, a manifestar maior vontade de mudar de localidade e os residentes em meio urbano a querer manter a localidade de residência. A menor disponibilidade de serviços e maior dificuldade no acesso, particularmente na área da saúde, parecem explicar a diferente tendência de residência futura dos residentes em meio rural. Também a autoavaliação do estado de saúde nos últimos cinco anos é mais negativa entre os que residem em meio rural e os que manifestam intenção de mudar de localidade. Conclui-se que se a existência de trabalho contribui para a fixação das pessoas em meio rural já as condições de saúde e a maior dificuldade no acesso aos serviços de saúde são fatores para o despovoamento dos meios rurais. |
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Ficar ou partirQuedarse o partirFicar ou partirSecção temática - Envelhecer em Portugal: uma perspectiva geográficaO local de residência é condicionado por múltiplos fatores, nomeadamente a proximidade do local de trabalho que tem uma importância considerável. O momento da reforma pode ser uma oportunidade para a mudança desse local, particularmente se os contextos dessa residência forem percebidos como menos favoráveis ao envelhecimento. Partindo da questão “Depois da reforma, pensa continuar a viver na mesma localidade?”, este artigo tem como objetivo identificar a intenção dos adultos entre os 55 e 64 anos (n=161) residentes em contextos urbanos e rurais no interior de Portugal em manter- se ou mudar de residência. Os resultados revelam diferenças significativas, com os residentes em meio rural, com maior incidência entre os que ainda trabalham, a manifestar maior vontade de mudar de localidade e os residentes em meio urbano a querer manter a localidade de residência. A menor disponibilidade de serviços e maior dificuldade no acesso, particularmente na área da saúde, parecem explicar a diferente tendência de residência futura dos residentes em meio rural. Também a autoavaliação do estado de saúde nos últimos cinco anos é mais negativa entre os que residem em meio rural e os que manifestam intenção de mudar de localidade. Conclui-se que se a existência de trabalho contribui para a fixação das pessoas em meio rural já as condições de saúde e a maior dificuldade no acesso aos serviços de saúde são fatores para o despovoamento dos meios rurais.The place of residence is conditioned by multiple factors, namely proximity to the place of work, which is of considerable importance. The moment of retirement can be an opportunity to change this location, particularly if the contexts of that residence are perceived as less favorable to aging. Starting from the question “After the reform, do you plan to continue living in the same location?”, this article aims to identify the intention of adults between 55 and 64 years old (n=161) living in urban and rural contexts in the interior of Portugal to keep or change residence. The results reveal significant differences, with residents in rural areas, with a higher incidence among those still working, expressing a greater willingness to change location and residents in urban areas wanting to keep their place of residence. Less availability of services and greater difficulty in accessing, particularly health care, seem to explain the different trend of future residence of residents in rural areas. The evaluation of the state of health in the last five years is also more negative among those who live in rural areas and those who express an intention to change location. We conclude that if the existence of work contributes to the settling of people in rural areas, health conditions and greater difficulty in accessing health services are factors for the depopulation of rural areas.El lugar de residencia se encuentra condicionado por múltiples factores, en especial la proximidad al lugar de trabajo, que tiene una importancia considerable. El momento de la jubilación puede ser una oportunidad para cambiar el lugar de residencia, sobre todo si los contextos de esta residencia se perciben como menos favorables al envejecimiento. Partiendo de la pregunta “¿Después de la jubilación, tiene pensado seguir viviendo en la misma vivienda?”, este artículo tiene como objetivo identificar la intención de los adultos entre 55 y 64 años (n=161) que viven en contextos urbanos y rurales en el interior de Portugal de mantenerse o cambiar de residencia. Los resultados revelan diferencias significativas, siendo los residentes en zonas rurales, con mayor incidencia entre los que siguen trabajando, los que expresan una mayor disposición a cambiar de ubicación, al tiempo que los residentes en zona urbana quieren mantener su lugar de residencia. La menor disponibilidad de servicios y la mayor dificultad de acceso a los servicios de salud parecen explicar la diferente tendencia de residencia futura de los residentes en áreas rurales. Así mismo, la autoevaluación del estado de salud en los últimos cinco años es más negativa entre las personas que viven en zonas rurales y entre las que expresan su intención de cambiar de ubicación. Podemos concluir que, si bien la existencia de puestos de trabajo contribuye al asentamiento de las personas en las zonas rurales, las condiciones de salud y la mayor dificultad para acceder a los servicios de salud son los factores que atenúan la despoblación de las zonas rurales.Centro de Estudos Geográficos2023-08-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.18055/Finis31371por2182-29050430-5027Guardado Moreira, Maria JoãoPinheira, Vítorinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-19T08:28:52Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/31371Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:27:05.471888Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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