Equipamento cultural em San Lorenzo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Fábio André da Silva
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/18378
Resumo: (INTRODUÇÃO) "A cidade enquanto tal não existe. Existem diferentes formas de vida urbana." ' Fica, desde logo, clara a ideia de que, quando o objecto de estudo é a cidade, é intransponível a necessidade de aceitar a multiplicidade que a mesma implica. Se a cidade é, em si mesma, uma forma de vida urbana, então desde a sua origem que se manifestam diversidades e divergências. Um lugar pode ser habitado de diferentes formas, e isso traduz a base do que é a cidade. Se tomarmos como exemplo o termo Polis, este representa o lugar onde determinada gente, específica quanto a tradições e costumes, tem a sua sede - onde reside, onde tem o seu próprio Ethos. Esta particularidade ontológica e genealógica não se aplica, porém, ao termo latino Civitas. A diferença é substancial, sendo que, neste se manifesta a sua proveniência do termo Civis­ grupo de pessoas que se reúnem no mesmo lugar e que se submetem às mesmas leis para dar vida à cidade. De facto, hoje, concebemos a cidade como lugar onde as pessoas confluem ao aceitarem e obedecerem a uma lei. Esta é uma lógica aparentemente fácil de aceitar, mas que na realidade sugere um conflito do ponto de vista das modalidades do habitar. A Polis, a cidade-lugar, o espaço para morar, não parece suportar a tensão da ideia de universalidade. Mantemos a necessidade de dimensão humana. Mas que referencial tomamos como certo? O vínculo à estirpe ou à lei? Como se constrói uma comunidade se representamos uma série de diferentes interesses? Cada vez mais vemos a cidade como uma máquina. Cada vez mais damos prioridade à função e exigimos um instrumento que nos permita executar os nossos afazeres. À cidade, exigimos, então, multiplicidade. De facto,na cidade moderna, as presenças chave são os lugares de produção e de troca. Tudo se organiza em torno destas presenças como factores capazes de atribuir simbolismo ao todo global da cidade. A organização faz-se em função destes momentos, instituindo-se, assim, a urbanística. É a intervenção destes factores referenciais, de valor partilhado, que permite dar sentido a uma multiplicidade de outra forma dispersa. Estes corpos, ainda que rígidos ou fixos, servem de referência e permitem métricas que resolvem, ou podem resolver a totalidade do sistema. O centro histórico, tão fundamental no contexto deste trabalho, surge com o desenvolvimento da cidade em função dos pontos de produção e de troca - dominantes e centrais. Presenças estruturantes do espaço, criadoras de escalas que permitem reconhecerem a dialéctica centro-periferia. A realidade, hoje, é, no entanto, particularmente distinta. O conceito de cidade-território impede este tipo de programação, tornando o espaço algo mais indefinido, homogéneo, com uma indiferente relação entre lugares ou mesmo uma cada vez mais difícil identificação destes. Os acontecimentos não correspondem a uma ideia de agregação e identidade singular. Quanto aos centros históricos, o que acontece é que estes passam a ser não mais do que uma espécie de museus. Museus de uma memória com decadente validade criativa e produtiva. Antes da emergência desta cidade-território, o espaço da metrópole apresentava-se regrado por uma hierarquia de edifícios - os tais corpos de referência que ritmavam a métrica do conjunto. O urbanismo contemporâneo nunca deixou de procurar as garantias que a linha desses corpos proporciona, racionalizando a utilização do espaço a partir desta base. As suas qualidades e propriedades específicas desempenham tarefas de importância reguladora, e neste ponto o novo conceito de espaço urbano não diverge. O que acontece é um extrapolar dos antigos limites, e um lançar do crescimento da cidade na linha das suas directrizes originais. Tudo isto acaba por se traduzir num paradoxo, já que esta ideia de libertação dos limites e consequente crescimento, acaba contrariada com a incontornável magnetização aos corpos de referência que a geram. No fundo, este é um conflito criado pela insuperável exigência psicológica de presenças fortes, significativas e simbólicas. Resposta a este impasse, e premissa para a proposta apresentada neste trabalho, é a possibilidade destes polos. Destas actividades designadas como centrais, terem agora uma maior liberdade quanto à sua posição. No entanto, esta facilidade não deveria significar o sucumbir perante a pressão corporativa. Do investimento produtivo, comercial e administrativo, que aponta no sentido do desrespeito pelos eixos tradicionais. E que despoja o território de qualquer sentido espacial - de qualquer noção de lugar. Infelizmente, e por não ser contrariada, esta é já a realidade. O sentido é cada vez mais temporal. Na verdade, já não importa a que distância se encontra determinado ponto. Mas o tempo que demoramos a atingi-lo. O espaço tornou-se um obstáculo, não tanto uma oportunidade. Como podemos então esperar que a cidade seja um conjunto de lugares? Como é que os lugares de riqueza simbólica podem representar um obstáculo? Queremos atravessar a cidade num tempo impossível enquanto não admitimos que não seja quase impossivelmente bela. Impõem-se novos edifícios que sejam, em si, lugares. Que reftictam o tempo. Que comuniquem movimento. "Vivemos obcecados por imagens e mitos de velocidade e ubiquidade, mas os espaços que construímos insistem, obstinadamente, em definir, delimitar, demarcar. Precisamos de lugares onde habitar. Mas estes não podem ser espaços fechados que contradigam o tempo do território no qual(...) vivemos."
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De facto,na cidade moderna, as presenças chave são os lugares de produção e de troca. Tudo se organiza em torno destas presenças como factores capazes de atribuir simbolismo ao todo global da cidade. A organização faz-se em função destes momentos, instituindo-se, assim, a urbanística. É a intervenção destes factores referenciais, de valor partilhado, que permite dar sentido a uma multiplicidade de outra forma dispersa. Estes corpos, ainda que rígidos ou fixos, servem de referência e permitem métricas que resolvem, ou podem resolver a totalidade do sistema. O centro histórico, tão fundamental no contexto deste trabalho, surge com o desenvolvimento da cidade em função dos pontos de produção e de troca - dominantes e centrais. Presenças estruturantes do espaço, criadoras de escalas que permitem reconhecerem a dialéctica centro-periferia. A realidade, hoje, é, no entanto, particularmente distinta. O conceito de cidade-território impede este tipo de programação, tornando o espaço algo mais indefinido, homogéneo, com uma indiferente relação entre lugares ou mesmo uma cada vez mais difícil identificação destes. Os acontecimentos não correspondem a uma ideia de agregação e identidade singular. Quanto aos centros históricos, o que acontece é que estes passam a ser não mais do que uma espécie de museus. Museus de uma memória com decadente validade criativa e produtiva. Antes da emergência desta cidade-território, o espaço da metrópole apresentava-se regrado por uma hierarquia de edifícios - os tais corpos de referência que ritmavam a métrica do conjunto. O urbanismo contemporâneo nunca deixou de procurar as garantias que a linha desses corpos proporciona, racionalizando a utilização do espaço a partir desta base. As suas qualidades e propriedades específicas desempenham tarefas de importância reguladora, e neste ponto o novo conceito de espaço urbano não diverge. O que acontece é um extrapolar dos antigos limites, e um lançar do crescimento da cidade na linha das suas directrizes originais. Tudo isto acaba por se traduzir num paradoxo, já que esta ideia de libertação dos limites e consequente crescimento, acaba contrariada com a incontornável magnetização aos corpos de referência que a geram. No fundo, este é um conflito criado pela insuperável exigência psicológica de presenças fortes, significativas e simbólicas. Resposta a este impasse, e premissa para a proposta apresentada neste trabalho, é a possibilidade destes polos. Destas actividades designadas como centrais, terem agora uma maior liberdade quanto à sua posição. No entanto, esta facilidade não deveria significar o sucumbir perante a pressão corporativa. Do investimento produtivo, comercial e administrativo, que aponta no sentido do desrespeito pelos eixos tradicionais. E que despoja o território de qualquer sentido espacial - de qualquer noção de lugar. Infelizmente, e por não ser contrariada, esta é já a realidade. O sentido é cada vez mais temporal. Na verdade, já não importa a que distância se encontra determinado ponto. Mas o tempo que demoramos a atingi-lo. O espaço tornou-se um obstáculo, não tanto uma oportunidade. Como podemos então esperar que a cidade seja um conjunto de lugares? Como é que os lugares de riqueza simbólica podem representar um obstáculo? Queremos atravessar a cidade num tempo impossível enquanto não admitimos que não seja quase impossivelmente bela. Impõem-se novos edifícios que sejam, em si, lugares. Que reftictam o tempo. Que comuniquem movimento. "Vivemos obcecados por imagens e mitos de velocidade e ubiquidade, mas os espaços que construímos insistem, obstinadamente, em definir, delimitar, demarcar. Precisamos de lugares onde habitar. 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De facto, hoje, concebemos a cidade como lugar onde as pessoas confluem ao aceitarem e obedecerem a uma lei. Esta é uma lógica aparentemente fácil de aceitar, mas que na realidade sugere um conflito do ponto de vista das modalidades do habitar. A Polis, a cidade-lugar, o espaço para morar, não parece suportar a tensão da ideia de universalidade. Mantemos a necessidade de dimensão humana. Mas que referencial tomamos como certo? O vínculo à estirpe ou à lei? Como se constrói uma comunidade se representamos uma série de diferentes interesses? Cada vez mais vemos a cidade como uma máquina. Cada vez mais damos prioridade à função e exigimos um instrumento que nos permita executar os nossos afazeres. À cidade, exigimos, então, multiplicidade. De facto,na cidade moderna, as presenças chave são os lugares de produção e de troca. Tudo se organiza em torno destas presenças como factores capazes de atribuir simbolismo ao todo global da cidade. A organização faz-se em função destes momentos, instituindo-se, assim, a urbanística. É a intervenção destes factores referenciais, de valor partilhado, que permite dar sentido a uma multiplicidade de outra forma dispersa. Estes corpos, ainda que rígidos ou fixos, servem de referência e permitem métricas que resolvem, ou podem resolver a totalidade do sistema. O centro histórico, tão fundamental no contexto deste trabalho, surge com o desenvolvimento da cidade em função dos pontos de produção e de troca - dominantes e centrais. Presenças estruturantes do espaço, criadoras de escalas que permitem reconhecerem a dialéctica centro-periferia. A realidade, hoje, é, no entanto, particularmente distinta. O conceito de cidade-território impede este tipo de programação, tornando o espaço algo mais indefinido, homogéneo, com uma indiferente relação entre lugares ou mesmo uma cada vez mais difícil identificação destes. Os acontecimentos não correspondem a uma ideia de agregação e identidade singular. Quanto aos centros históricos, o que acontece é que estes passam a ser não mais do que uma espécie de museus. Museus de uma memória com decadente validade criativa e produtiva. Antes da emergência desta cidade-território, o espaço da metrópole apresentava-se regrado por uma hierarquia de edifícios - os tais corpos de referência que ritmavam a métrica do conjunto. O urbanismo contemporâneo nunca deixou de procurar as garantias que a linha desses corpos proporciona, racionalizando a utilização do espaço a partir desta base. As suas qualidades e propriedades específicas desempenham tarefas de importância reguladora, e neste ponto o novo conceito de espaço urbano não diverge. O que acontece é um extrapolar dos antigos limites, e um lançar do crescimento da cidade na linha das suas directrizes originais. Tudo isto acaba por se traduzir num paradoxo, já que esta ideia de libertação dos limites e consequente crescimento, acaba contrariada com a incontornável magnetização aos corpos de referência que a geram. No fundo, este é um conflito criado pela insuperável exigência psicológica de presenças fortes, significativas e simbólicas. Resposta a este impasse, e premissa para a proposta apresentada neste trabalho, é a possibilidade destes polos. Destas actividades designadas como centrais, terem agora uma maior liberdade quanto à sua posição. No entanto, esta facilidade não deveria significar o sucumbir perante a pressão corporativa. Do investimento produtivo, comercial e administrativo, que aponta no sentido do desrespeito pelos eixos tradicionais. E que despoja o território de qualquer sentido espacial - de qualquer noção de lugar. Infelizmente, e por não ser contrariada, esta é já a realidade. O sentido é cada vez mais temporal. Na verdade, já não importa a que distância se encontra determinado ponto. Mas o tempo que demoramos a atingi-lo. O espaço tornou-se um obstáculo, não tanto uma oportunidade. Como podemos então esperar que a cidade seja um conjunto de lugares? Como é que os lugares de riqueza simbólica podem representar um obstáculo? Queremos atravessar a cidade num tempo impossível enquanto não admitimos que não seja quase impossivelmente bela. Impõem-se novos edifícios que sejam, em si, lugares. Que reftictam o tempo. Que comuniquem movimento. "Vivemos obcecados por imagens e mitos de velocidade e ubiquidade, mas os espaços que construímos insistem, obstinadamente, em definir, delimitar, demarcar. Precisamos de lugares onde habitar. Mas estes não podem ser espaços fechados que contradigam o tempo do território no qual(...) vivemos."
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