SÍNDROME DA BOCA ARDENTE: Diagnóstico e Tratamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/2700 |
Resumo: | A síndrome da boca ardente (SBA) é um distúrbio intraoral doloroso, que pode variar de intensidade durante o dia. É relativamente comum, observando-se principalmente em pacientes do género feminino na pós menopausa. Carateriza-se por sensação de ardência, que pode estar associada a disgeusia e/ou xerostomia, na ausência de dados clínicos ou laboratoriais que justifiquem tais sintomas. A etiologia da SBA é ainda controversa, vários autores afirmam ser uma síndrome multifatorial que envolve a interação de sistemas biológicos e psicológicos. A SBA é uma condição clínica importante tanto para a Medicina Dentária como para a Medicina em geral, causa um transtorno significativo para o paciente e requer um diagnóstico e tratamento adequados. Objetivos: Sumarização do diagnóstico e tratamento da síndrome da boca ardente. Material e Métodos: Pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, ScienceDirect e ResearchGate, limitada entre os anos 2002 e 2016, abordagem das palavras-chave e “Free Full Text”, excluindo “Review Articles”. Conclusão: Não existe ainda um consenso universal quanto à etiologia, diagnóstico e tratamento da SBA, contudo, pensa-se ser uma síndrome multifatorial de origem biológica e psicológica. No entanto, estudos recentes sugerem que fatores neurológicos podem ser uma possível causa da SBA. Os fatores locais e sistémicos têm de ser descartados, uma vez que a SBA padece de um diagnóstico de exclusão. Vários tratamentos, farmacológicos e não farmacológicos, tópicos e/ou sistémicos estão disponíveis, mas é difícil conseguir um tratamento curativo, sendo na maioria dos casos a gestão da doença o objetivo do tratamento, tal como numa neuropatia crónica. |
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