Neurodevelopmental outcomes of being born during the COVID-19 pandemic and the role of early tactile experiences
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/79551 |
Resumo: | Dissertação de mestrado interuniversitário em Neuropsicologia Clínica e Experimental |
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Neurodevelopmental outcomes of being born during the COVID-19 pandemic and the role of early tactile experiencesResultados neurodesenvolvimentais de nascer durante a pandemia de COVID-19 e o papel das experiências táteis precocesCOVID-19InfancyNeurodevelopmentTemperamentTouchInfânciaNeurodesenvolvimentoTemperamentoToqueCiências Sociais::PsicologiaDissertação de mestrado interuniversitário em Neuropsicologia Clínica e ExperimentalRecent findings suggest that increased levels of distress during the perinatal period have been experienced during the COVID-19 pandemic, which can lead to negative repercussions on infants’ neurodevelopmental outcomes. Early tactile experiences, such as skin-to-skin contact, might have a particular relevance on buffering the effects of maternal distress during the context of COVID-19 pandemic, through its effects on infants’ physiological regulation and its supporting role in the neurodevelopmental trajectory. To address the interplay between neurodevelopmental outcomes and affective touch during the COVID-19 pandemic, two studies were conducted. The first study consisted of the BabiesDuringCOVID online survey, administered to mothers (n = 524) that gave birth during the COVID-19 pandemic. It aimed to characterize the developmental and temperamental outcomes of infants exposed to the COVID-19 environment and to explore the moderating role of early tactile experiences on the relationship between COVID-19-related perinatal distress and infants’ developmental trajectory. A second face-to-face study was conducted to compare the neurodevelopmental outcomes of infants exposed in utero to SARS-CoV-2 (n = 29), whose mothers were diagnosed with COVID-19 at delivery, against a control group (n = 36) of infants also born during the pandemic. Our findings suggest that infants exposed to the pandemic environment presented a similar developmental pattern compared to a cross-cultural reference sample assessed prior to the COVID-19 pandemic. No significant differences emerged between infants exposed in utero to SARS-CoV-2 and the control group in terms of development, temperament, touch sensory processing, and power spectral density for the alpha and theta bands, assessed through resting-state electroencephalogram. The exception was a significant higher positive affectivity reported for the control group infants, albeit close to the significance threshold. COVID-19-related perinatal distress was associated to lower socio-emotional ability and higher negative emotionality. Our results also suggest that COVID-19 harmed the early tactile experiences between mother-newborn during hospitalization, with possible impairments in infants’ outcomes. Mother-newborn separation, which prevents touch experiences, revealed a moderating effect on the relationship between COVID-19-related perinatal distress and infants’ socio-emotional development. Based on our findings, we also propose to consider mothers’ own tactile experiences to better understand the effect of affective touch on infants’ neurodevelopmental trajectories.Estudos recentes sugerem um nível elevado de stress durante o período perinatal associado ao contexto da pandemia de COVID-19, o que pode ter repercussões negativas no neurodesenvolvimento das crianças. As experiências precoces de toque, tal como o contacto pele-com-pele, poderão ter efeitos protetores relevantes face ao stress materno no contexto da pandemia de COVID-19, devido ao seu efeito na regulação fisiológica e ao seu papel promotor na trajetória neurodesenvolvimental. Para compreender melhor a relação entre o neurodesenvolvimento e o toque afetivo durante a pandemia de COVID-19, foram realizados dois estudos. O primeiro consistiu no questionário online BabiesDuringCOVID, administrado a mães (n=524) cujos filhos nasceram durante a pandemia. O objetivo foi caracterizar o desenvolvimento e temperamento das crianças expostas ao contexto pandémico e explorar o efeito moderador das experiências precoces de toque na relação entre o stress perinatal devido à COVID-19 e a trajetória desenvolvimental das crianças. Por último, foi realizado um estudo presencial com vista a comparar o neurodesenvolvimento de crianças expostas in utero ao SARS-CoV-2 (n=29), cujas mães foram diagnosticadas com COVID-19 no momento do parto, com um grupo de controlo (n=36) de crianças, também elas nascidas durante a pandemia. Os resultados sugerem que crianças expostas à conjuntura pandémica apresentam um desenvolvimento semelhante a uma amostra intercultural de referência avaliada antes da pandemia. Não existiram diferenças significativas entre crianças expostas in utero ao vírus e o grupo de controlo em termos de desenvolvimento, temperamento, processamento sensorial tátil e densidade espectral de potência para as bandas alpha e theta, através da análise de eletroencefalograma em estado de repouso. A exceção foi uma afetividade positiva significantemente mais elevada no grupo de controlo, embora próxima do limiar de significância. O stress perinatal devido à COVID-19 foi associado a competência socioemocional inferior e a emocionalidade negativa mais elevada. Os resultados também sugerem que o contexto pandémico dificultou as experiências de toque entre a mãe e o recém-nascido durante a hospitalização, com possível perturbação na trajetória desenvolvimental. A separação entre mãe e recém-nascido, que envolve uma ausência de experiências táteis, revelou um efeito moderador na relação entre o stress perinatal devido à COVID-19 e o desenvolvimento socioemocional. Com base nos resultados, sugere-se considerar as experiências táteis da própria mãe para melhor compreender o efeito do toque afetivo nas trajetórias neurodesenvolvimentais das crianças.This Master Dissertation was supported through an individual Research Fellowship to Joana Antunes (UMINHO/BIM-CNCG/2021/28). The work was conducted within the scope of the activities of the Psychology Research Centre (UI1662), University of Minho, framed by the Multiannual Funding of R&D Units (UIDB/01662/2020), and supported by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) / Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) through national funds (PIDDAC).Sampaio, AdrianaMesquita, Ana Raquel MarcelinoUniversidade do MinhoAntunes, Joana Carolina Simões20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/79551eng202939375info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:32:32Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/79551Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:27:54.636367Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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