A vida familiar dos escravos na freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca, Piauí (1850-1888)
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612023008000319 |
Resumo: | Resumo Neste trabalho, são analisadas as relações familiares de homens e mulheres escravizados que viveram e trabalharam na região que abrangia a freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca, Piauí, entre 1850 e 1888, fossem elas legitimadas pelas normas religiosa ou consensual, assim como pelos laços de parentescos ritualísticos formados através do compadrio. Constata-se uma variedade de arranjos familiares constituídos pelos cativos da freguesia de Piracuruca, região com economia voltada para o mercado interno, seja nas pequenas, médias ou grandes propriedades. Através dos registros de casamento e batismos, foi possível visualizar diversos tipos de arranjos familiares de homens e mulheres escravizados com pessoas livres e libertas que conviviam e trabalhavam juntas. O cruzamento das informações com as listas de classificação de escravos e censos populacionais das freguesias de Piracuruca permitiu extrair dados sobre as ligações familiares estabelecidas pelos cativos, que apontam para um quadro mais complexo da estrutura familiar escrava, no qual se elaboraram diferentes estratégias de acordo com os recursos disponíveis, valores e interesses heterogêneos, mobilizando parentes consanguíneos, compadres, vizinhos e companheiros de cativeiro. |
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A vida familiar dos escravos na freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca, Piauí (1850-1888)escravidão negrafamília escravacompadrioLei do Ventre LivrePiracurucaséculo XIXResumo Neste trabalho, são analisadas as relações familiares de homens e mulheres escravizados que viveram e trabalharam na região que abrangia a freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca, Piauí, entre 1850 e 1888, fossem elas legitimadas pelas normas religiosa ou consensual, assim como pelos laços de parentescos ritualísticos formados através do compadrio. Constata-se uma variedade de arranjos familiares constituídos pelos cativos da freguesia de Piracuruca, região com economia voltada para o mercado interno, seja nas pequenas, médias ou grandes propriedades. Através dos registros de casamento e batismos, foi possível visualizar diversos tipos de arranjos familiares de homens e mulheres escravizados com pessoas livres e libertas que conviviam e trabalhavam juntas. O cruzamento das informações com as listas de classificação de escravos e censos populacionais das freguesias de Piracuruca permitiu extrair dados sobre as ligações familiares estabelecidas pelos cativos, que apontam para um quadro mais complexo da estrutura familiar escrava, no qual se elaboraram diferentes estratégias de acordo com os recursos disponíveis, valores e interesses heterogêneos, mobilizando parentes consanguíneos, compadres, vizinhos e companheiros de cativeiro.Centro em Rede de Investigação em Antropologia - CRIA2023-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612023008000319Etnográfica v.27 n.2 2023reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612023008000319Oliveira Filho,Francisco Helton de Araujoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:12:00Zoai:scielo:S0873-65612023008000319Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:22:54.888045Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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