Poetics of the tale in “Manhã perdida” and A bicicleta que tinha bigodes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34624/fb.v0i14.319 |
Resumo: | At first glance, it seems that “Manhã perdida”, a short story by João de Araújo Correia included in Folhas de xisto (1959), has little in common with A bicicleta que tinha bigodes (2011), a “estória” by Ondjaki: they are classified differently, their authors belong to different periods and literatures and they have different worldviews. However, both texts share a metanarrative dimension that we shall study, since they both revolve around the topic of how to write a short story. Stimulated by a literary contest, both the Dr. Ivinho of “Manhã perdida” and the narrator of the most recent book resort to the help of an experienced writer to win the desired prize (five thousand “escudos” and a bicycle, respectively). We will concentrate first on the image of this reputed writer, listing elements of his portrait, particularly those in which his authority lies. The motivation of both candidates, as well as the fact that the two of them seek the help of a master, suggests that writing a story involves more than a simple natural gift and implies some apprenticeship. It will thus be important to check the effect of the master’s teaching. His agency and the anxieties of his disciples will allow us to identify the features both narratives assign to the short story and the techniques pointed to its creation. |
id |
RCAP_70d350e0611adab2e35684533fe53293 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:proa.ua.pt:article/319 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Poetics of the tale in “Manhã perdida” and A bicicleta que tinha bigodesPoéticas do conto em “Manhã perdida” e A bicicleta que tinha bigodesAt first glance, it seems that “Manhã perdida”, a short story by João de Araújo Correia included in Folhas de xisto (1959), has little in common with A bicicleta que tinha bigodes (2011), a “estória” by Ondjaki: they are classified differently, their authors belong to different periods and literatures and they have different worldviews. However, both texts share a metanarrative dimension that we shall study, since they both revolve around the topic of how to write a short story. Stimulated by a literary contest, both the Dr. Ivinho of “Manhã perdida” and the narrator of the most recent book resort to the help of an experienced writer to win the desired prize (five thousand “escudos” and a bicycle, respectively). We will concentrate first on the image of this reputed writer, listing elements of his portrait, particularly those in which his authority lies. The motivation of both candidates, as well as the fact that the two of them seek the help of a master, suggests that writing a story involves more than a simple natural gift and implies some apprenticeship. It will thus be important to check the effect of the master’s teaching. His agency and the anxieties of his disciples will allow us to identify the features both narratives assign to the short story and the techniques pointed to its creation.À primeira vista, “Manhã perdida”, conto de João de Araújo Correia incluído em Folhas de xisto (1959), pouco parece ter em comum com A bicicleta que tinha bigodes (2011), estória da autoria de Ondjaki: são textos classificados de forma distinta, pertencentes a autores de épocas e literaturas diferentes, com mundividências diversas. No entanto, ambos os textos partilham uma dimensão metanarrativa de que nos iremos ocupar, já que os dois giram em torno da questão de como se cria um conto/uma estória: estimulados por um concurso literário, quer o Dr. Ivinho do conto, quer o narrador do livro mais recente, recorrem à ajuda de um escritor encartado para se habilitarem ao apetecido prémio (cinco contos e uma bicicleta, respetivamente). É sobre esta figura do escritor de renome que nos deteremos inicialmente, elencando elementos do seu retrato, em particular aqueles em que assenta a autoridade que lhe é reconhecida. A motivação de ambos os candidatos, bem como o facto de um e outro procurarem a ajuda de um mestre, indicia que escrever uma história envolve mais do que uma simples aptidão natural e implica uma certa aprendizagem. Assim, será importante verificar se o magistério do escritor experimentado surte efeito. A sua atuação e as inquietações dos seus discípulos permitirão ainda identificar as características que ambas as narrativas atribuem ao conto/à estória e as técnicas apontadas para a sua criação.UA Editora - Universidade de Aveiro2019-02-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/fb.v0i14.319https://doi.org/10.34624/fb.v0i14.319Forma Breve; No 14 (2017): O conto: o cânone e as margens; 185-195Forma Breve; n.º 14 (2017): O conto: o cânone e as margens; 185-1952183-47091645-927Xreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/formabreve/article/view/319https://proa.ua.pt/index.php/formabreve/article/view/319/250Ribeiro, Anainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-23T18:46:19Zoai:proa.ua.pt:article/319Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:02:36.871105Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Poetics of the tale in “Manhã perdida” and A bicicleta que tinha bigodes Poéticas do conto em “Manhã perdida” e A bicicleta que tinha bigodes |
title |
Poetics of the tale in “Manhã perdida” and A bicicleta que tinha bigodes |
spellingShingle |
Poetics of the tale in “Manhã perdida” and A bicicleta que tinha bigodes Ribeiro, Ana |
title_short |
Poetics of the tale in “Manhã perdida” and A bicicleta que tinha bigodes |
title_full |
Poetics of the tale in “Manhã perdida” and A bicicleta que tinha bigodes |
title_fullStr |
Poetics of the tale in “Manhã perdida” and A bicicleta que tinha bigodes |
title_full_unstemmed |
Poetics of the tale in “Manhã perdida” and A bicicleta que tinha bigodes |
title_sort |
Poetics of the tale in “Manhã perdida” and A bicicleta que tinha bigodes |
author |
Ribeiro, Ana |
author_facet |
Ribeiro, Ana |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ribeiro, Ana |
description |
At first glance, it seems that “Manhã perdida”, a short story by João de Araújo Correia included in Folhas de xisto (1959), has little in common with A bicicleta que tinha bigodes (2011), a “estória” by Ondjaki: they are classified differently, their authors belong to different periods and literatures and they have different worldviews. However, both texts share a metanarrative dimension that we shall study, since they both revolve around the topic of how to write a short story. Stimulated by a literary contest, both the Dr. Ivinho of “Manhã perdida” and the narrator of the most recent book resort to the help of an experienced writer to win the desired prize (five thousand “escudos” and a bicycle, respectively). We will concentrate first on the image of this reputed writer, listing elements of his portrait, particularly those in which his authority lies. The motivation of both candidates, as well as the fact that the two of them seek the help of a master, suggests that writing a story involves more than a simple natural gift and implies some apprenticeship. It will thus be important to check the effect of the master’s teaching. His agency and the anxieties of his disciples will allow us to identify the features both narratives assign to the short story and the techniques pointed to its creation. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-02-22 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.34624/fb.v0i14.319 https://doi.org/10.34624/fb.v0i14.319 |
url |
https://doi.org/10.34624/fb.v0i14.319 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://proa.ua.pt/index.php/formabreve/article/view/319 https://proa.ua.pt/index.php/formabreve/article/view/319/250 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UA Editora - Universidade de Aveiro |
publisher.none.fl_str_mv |
UA Editora - Universidade de Aveiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Forma Breve; No 14 (2017): O conto: o cânone e as margens; 185-195 Forma Breve; n.º 14 (2017): O conto: o cânone e as margens; 185-195 2183-4709 1645-927X reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130491103739904 |