Partidos políticos em Hong Kong
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/4927 |
Resumo: | Hong Kong (HK) é um pequeno território situado no sudeste da China, com uma extensão de 1104 quilómetros quadrados e uma população de 7,34 milhões de habitantes. Após um período colonial sob governação britânica, que durou 157 anos, o território transitou para a soberania chinesa, tornando-se uma Região Administrativa Especial (RAE) em 1997. Do ponto de vista político, HK nunca foi uma democracia liberal com os contornos ocidentais. De uma gestão colonial, de estilo vitoriano, com nomeação direta de um governador por Londres, passou para um modelo de nomeação de um chefe de executivo, gerido a partir de Pequim (Beijing). Ainda assim, o território – sob o princípio governativo “Um país, dois sistemas” – garantiu muitas liberdades individuais e um sistema judicial independente. Embora o aprofundamento democrático tenha sido limitado, ganhou uma cultura e consciência política que o torna avesso ao centralismo de Pequim. O florescimento de partidos políticos, decorrente do ativismo social, é o sinal claro deste contexto. Não deixa, no entanto, de colocar HK sobre divisões políticas internas que são um risco para a estabilidade governativas. Partidos pró-China, pró- -democracia e localistas desenham o mapa dos debates locais. |
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Partidos políticos em Hong KongPolíticaPolítica InternaHong KongHong Kong (HK) é um pequeno território situado no sudeste da China, com uma extensão de 1104 quilómetros quadrados e uma população de 7,34 milhões de habitantes. Após um período colonial sob governação britânica, que durou 157 anos, o território transitou para a soberania chinesa, tornando-se uma Região Administrativa Especial (RAE) em 1997. Do ponto de vista político, HK nunca foi uma democracia liberal com os contornos ocidentais. De uma gestão colonial, de estilo vitoriano, com nomeação direta de um governador por Londres, passou para um modelo de nomeação de um chefe de executivo, gerido a partir de Pequim (Beijing). Ainda assim, o território – sob o princípio governativo “Um país, dois sistemas” – garantiu muitas liberdades individuais e um sistema judicial independente. Embora o aprofundamento democrático tenha sido limitado, ganhou uma cultura e consciência política que o torna avesso ao centralismo de Pequim. O florescimento de partidos políticos, decorrente do ativismo social, é o sinal claro deste contexto. Não deixa, no entanto, de colocar HK sobre divisões políticas internas que são um risco para a estabilidade governativas. Partidos pró-China, pró- -democracia e localistas desenham o mapa dos debates locais.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2021-04-08T09:26:45Z2021-01-01T00:00:00Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/4927por2183-4814Silva, Jorge Tavares dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:13:39Zoai:repositorio.ual.pt:11144/4927Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:32:40.673268Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Hong Kong (HK) é um pequeno território situado no sudeste da China, com uma extensão de 1104 quilómetros quadrados e uma população de 7,34 milhões de habitantes. Após um período colonial sob governação britânica, que durou 157 anos, o território transitou para a soberania chinesa, tornando-se uma Região Administrativa Especial (RAE) em 1997. Do ponto de vista político, HK nunca foi uma democracia liberal com os contornos ocidentais. De uma gestão colonial, de estilo vitoriano, com nomeação direta de um governador por Londres, passou para um modelo de nomeação de um chefe de executivo, gerido a partir de Pequim (Beijing). Ainda assim, o território – sob o princípio governativo “Um país, dois sistemas” – garantiu muitas liberdades individuais e um sistema judicial independente. Embora o aprofundamento democrático tenha sido limitado, ganhou uma cultura e consciência política que o torna avesso ao centralismo de Pequim. O florescimento de partidos políticos, decorrente do ativismo social, é o sinal claro deste contexto. Não deixa, no entanto, de colocar HK sobre divisões políticas internas que são um risco para a estabilidade governativas. Partidos pró-China, pró- -democracia e localistas desenham o mapa dos debates locais. |
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