Prevenção de quedas em idosos inscritos em centros de dia do concelho de Tábua
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/6894 |
Resumo: | Introdução: O presente relatório resulta do percurso desenvolvido e competências adquiridas durante o Estágio com Relatório final: Enfermagem em Cuidados Integrados de Saúde e Apoio Social do 5º Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária da Escola Superior de Saúde de Viseu. Inicialmente apresenta-se o conjunto das atividades desenvolvidas e das competências adquiridas. E numa segunda fase foi elaborado um diagnóstico de situação face ao risco de quedas em idosos. As quedas em idosos representam um grave problema de saúde pública, estando na origem de uma significativa morbimortalidade. Objetivos: Demonstrar as competências adquiridas, através de uma análise crítico-reflexiva de acordo com as atividades desenvolvidas. Avaliar o risco de queda no domicílio, em idosos inscritos em Centros de Dia no concelho de Tábua; identificar as variáveis sociodemográficas e clínicas relacionadas com o risco de queda no domicílio e identificar os fatores habitacionais associados à queda na amostra supracitada. Métodos: Estudo transversal analítico, com uma amostra de 54 idosos, maioritariamente do género feminino (51,9%), com uma idade média de 80,81±7,9 anos. Para a recolha de dados recorreu-se à aplicação de um formulário anónimo, integrando uma secção de caracterização sociodemográfica, clínica e variáveis contextuais à queda e a Escala de Avaliação do Risco de Queda no Domicílio (Gonçalves, Chaves & Duarte, 2012). Resultados: Cerca de 22,2% dos idosos referiram que já tiveram uma queda no domicílio, dos quais a maioria (83,3%) mencionou que esta ocorreu nos últimos 12 meses. O maior número de quedas verificou-se no quarto e na rua. Os principais motivos de queda foram tonturas/desequilíbrio/AVC (50,0%) e tropeçar (33,3%). O género, o estado civil e as habilitações literárias não se associaram com o risco de queda. Apenas as alterações auditivas, a idade >80 anos se associaram ao risco de queda no quintal (OR=2,86; IC95% 1,08 – 7,57; OR = 1,84; IC95% 1,02 – 3,31, respetivamente). E nas instalações sanitárias uma associação borderline (OR = 1,65; IC95% 1,00 – 2,72) com o alto risco de queda nos idosos com idade >80 anos. O quarto (44,4%) e o quintal (37,9%) são as áreas da casa com mais alto risco de queda. Conclusão: Verificou-se que cerca de um quinto da população já teve episódio de queda. As alterações auditivas e idade >80 anos estão associadas ao risco de queda no quintal. E apurou-se que existe uma associação borderline entre as instalações sanitárias e o alto risco de queda nos idosos com idade >80 anos. As áreas da casa com alto risco de queda foram o quarto e o quintal. Concluiu-se que a prevenção de quedas em idosos deve constituir uma prioridade para o planeamento em saúde, visando o empoderando dos idosos e dos cuidadores para as consequências deletérias que a queda pode acarretar. Palavras-chave: Idosos; Queda; Prevenção; Enfermagem Comunitária. |
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Prevenção de quedas em idosos inscritos em centros de dia do concelho de TábuaAcidentes por quedas - prevenção e controleCentros de dia para adultosEnfermagem de saúde comunitáriaIdosoAccidental falls - prevention and controlAdult day care centersAgedCommunity health nursingDomínio/Área Científica::Ciências MédicasIntrodução: O presente relatório resulta do percurso desenvolvido e competências adquiridas durante o Estágio com Relatório final: Enfermagem em Cuidados Integrados de Saúde e Apoio Social do 5º Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária da Escola Superior de Saúde de Viseu. Inicialmente apresenta-se o conjunto das atividades desenvolvidas e das competências adquiridas. E numa segunda fase foi elaborado um diagnóstico de situação face ao risco de quedas em idosos. As quedas em idosos representam um grave problema de saúde pública, estando na origem de uma significativa morbimortalidade. Objetivos: Demonstrar as competências adquiridas, através de uma análise crítico-reflexiva de acordo com as atividades desenvolvidas. Avaliar o risco de queda no domicílio, em idosos inscritos em Centros de Dia no concelho de Tábua; identificar as variáveis sociodemográficas e clínicas relacionadas com o risco de queda no domicílio e identificar os fatores habitacionais associados à queda na amostra supracitada. Métodos: Estudo transversal analítico, com uma amostra de 54 idosos, maioritariamente do género feminino (51,9%), com uma idade média de 80,81±7,9 anos. Para a recolha de dados recorreu-se à aplicação de um formulário anónimo, integrando uma secção de caracterização sociodemográfica, clínica e variáveis contextuais à queda e a Escala de Avaliação do Risco de Queda no Domicílio (Gonçalves, Chaves & Duarte, 2012). Resultados: Cerca de 22,2% dos idosos referiram que já tiveram uma queda no domicílio, dos quais a maioria (83,3%) mencionou que esta ocorreu nos últimos 12 meses. O maior número de quedas verificou-se no quarto e na rua. Os principais motivos de queda foram tonturas/desequilíbrio/AVC (50,0%) e tropeçar (33,3%). O género, o estado civil e as habilitações literárias não se associaram com o risco de queda. Apenas as alterações auditivas, a idade >80 anos se associaram ao risco de queda no quintal (OR=2,86; IC95% 1,08 – 7,57; OR = 1,84; IC95% 1,02 – 3,31, respetivamente). E nas instalações sanitárias uma associação borderline (OR = 1,65; IC95% 1,00 – 2,72) com o alto risco de queda nos idosos com idade >80 anos. O quarto (44,4%) e o quintal (37,9%) são as áreas da casa com mais alto risco de queda. Conclusão: Verificou-se que cerca de um quinto da população já teve episódio de queda. As alterações auditivas e idade >80 anos estão associadas ao risco de queda no quintal. E apurou-se que existe uma associação borderline entre as instalações sanitárias e o alto risco de queda nos idosos com idade >80 anos. As áreas da casa com alto risco de queda foram o quarto e o quintal. Concluiu-se que a prevenção de quedas em idosos deve constituir uma prioridade para o planeamento em saúde, visando o empoderando dos idosos e dos cuidadores para as consequências deletérias que a queda pode acarretar. Palavras-chave: Idosos; Queda; Prevenção; Enfermagem Comunitária.Abstract Introduction: This report results from the developed path and competencies acquired during the Internship with a Final Report: Nursing in Integrated Health Care and Social Support of the 5th Master's Course in Community Nursing at the School of Health in Viseu. Initially, all the developed activities and the acquired skills are presented. And in a second phase, a diagnosis of the situation was elaborated about the risk of elderly falling. These falls represent a serious public health problem, being the cause of a significant morbidity and mortality. Objectives: To demonstrate the acquired skills, through a critical-reflexive analysis according to the activities developed. To evaluate the risk of elderly falling at home enrolled in Day Centers in the municipality of Tábua; identify the sociodemographic and clinical variables related to the risk of falling at home and identify the housing factors associated with the falling in the above sample. Methods: Analytical cross-sectional study, with a sample of 54 elderly, mostly female (51.9%), with a mean age of 80.81±7.9 years. For data collection, an anonymous form was applied, including a section on sociodemographic, clinical and contextual variables related to falls and the Risk Assessment Scale for Falls at Home (Gonçalves, Chaves & Duarte, 2012). Results: About 22.2% of the elderly reported that they had already had a fall at home, of which the majority (83.3%) mentioned that it occurred in the last 12 months. The greatest number of falls occurred in the bedroom and on the street. The main reasons for falls were dizziness/imbalance/stroke (50.0%) and tripping (33.3%). Gender, marital status and educational qualifications were not associated with the risk of falling. Only hearing alterations, age >80 years, were associated with the risk of falling in the backyard (OR=2.86; 95%CI 1.08 – 7.57; OR = 1.84; 95%CI 1.02 – 3.31, respectively). And in the sanitary facilities, a borderline association (OR = 1.65; 95%CI 1.00 – 2.72) with a high risk of falls in the elderly aged >80 years. The bedroom (44.4%) and the backyard (37.9%) are the areas of the house with the highest risk of falling. Conclusion: It was found that about a fifth of the population has had an episode of fall. Hearing changes and age >80 years are associated with the risk of falling in the backyard. And it was found that there is a borderline association between the sanitary facilities and the high risk of falling in the elderly aged >80 years. The areas of the house with the highest risk of falling are the bedroom and backyard. It was concluded that the prevention of falls in the elderly should be a priority for health planning, aiming at empowering the elderly and their caregivers for the harmful consequences that a fall can cause. Keywords: Elderly; Fall; Prevention; Community Nursing.Amaral, Maria Odete PereiraRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuNiza, Cristina Quadros2022-09-16T00:30:20Z2021-09-162021-08-062021-09-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/6894TID:202782778porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:29:04Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/6894Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:44:43.291628Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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