Eosinofilia tecidual na neoplasia intra-epitghelial oral (NIO) como um provável indicador de invasão
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/20728 |
Resumo: | Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz |
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Eosinofilia tecidual na neoplasia intra-epitghelial oral (NIO) como um provável indicador de invasãoEosiofilia tecidualNeoplasia intra-epitelial oral (NIO)Displasia epitelial oralCarcinoma de células escamosas da cavidade bucal (CCEO)Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizOBJETIVO: investigar a presença dos eosinófilos na neoplasia intraepitelial oral (NIO) e no carcinoma de células escamosas da cavidade bucal (CCEO) e a sua relação com a invasão. MATERIAL E MÉTODOS: Noventa e nove biópsias foram selecionadas e subdivididas em 6 grupos: NIO-1 (16 casos), NIO-2 (18 casos), NIO-3 (17 casos), CCEO microinvasivo (10 cases), CCEO invasivo não metastático (22 casos) e CCEO invasivo metastático (16 casos). As lâminas, contendo os cortes das diferentes lesões, foram coradas com hematoxilina e eosina (H/E), e os eosinófilos foram, então, quantificados. A primeira área selecionada foi constituída por um campo contendo o maior número de eosinófilos (eos/hpf) seguido por mais nove hpfs consecutivos (eos/10hpf), cobrindo uma área de 0.576mm2/10 hpf. RESULTADO: A distribuição dos eosinófilos foi associada à severidade do diagnóstico (p<0.01), porém, diferença significativa foi observada somente entre os grupos NIO-3 ou CCEO microinvasivo e CCEO não metastático e metastático (p<0.01). O limiar para a invasão foi de 7eos/10hpf com sensibilidade de 62,5% e especificidade de 96,1%. Nenhum eosinófilo foi observado no grupo NIO-1, enquanto que em NIO-2, apenas 2 (11.11%) dos 18 casos foram positivos. Em NIO-3, 5 (29.41%) dos 17 casos mostraram eosinofilia tecidual; 4 dos quais tiveram ≥3 eos/hpf ou ≥7 eos/10hpf. Três casos foram suspeitos de invasão; dois deles tiveram história prévia de CCEO e apresentaram 7 eos/hpf ou 16 eos/10hpf e 8 eos/hpf ou 26 eos/10hpf. Quatro (40%) dos 10 casos de CCEO microinvasivo foram positivos para eosinófilo e apresentaram ≥3 eos/hpf and ≥7 eos/10hpf. Apesar de não ter sido significativamente diferente, o grupo de CCEO invasivo não metastático teve maior número de casos (68.2%) com ≥22 eos/10hpf contrastando com 50% observados no CCEO invasivo metastático. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem que os eosinófilos podem ser considerados um indicador de invasão nos casos de NIO, o que auxiliaria o diagnóstico principalmente nos casos difíceis e de biópsias pequenas.Maurício, PauloSalvado, FranciscoRepositório ComumMartinelli-Kläy, Carla Patrícia2018-04-01T00:30:11Z2017-10-01T00:00:00Z2017-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/20728201832780porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-10-06T14:53:19Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/20728Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:09:13.561296Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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