Violência e representação : desafios e estratégias em 48 de Susana de Sousa Dias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/15260 |
Resumo: | O que é que um filme, em que não vemos um ato violento, nos diz sobre a representação da violência? Partindo de uma fenomenologia da violência e de uma análise das suas configurações concretas na modernidade em geral e no Estado Novo português em particular, o trabalho presente tem por objetivo abordar a questão da representação da violência através do exemplo de 48 de Susana de Sousa Dias. Para tal, serão analisadas as estratégias específicas do documentário de enfrentar as dificuldades discursivas, psicológicas e éticas que tanto o regime representativo salazarista como a experiência da violência e as formas de tortura nas prisões do Estado Novo impõem à possibilidade da sua representação, considerando ainda os seus modos de lidar com as lacunas e as incapacidades das imagens e dos testemunhos. |
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Violência e representação : desafios e estratégias em 48 de Susana de Sousa DiasDomínio/Área Científica::HumanidadesO que é que um filme, em que não vemos um ato violento, nos diz sobre a representação da violência? Partindo de uma fenomenologia da violência e de uma análise das suas configurações concretas na modernidade em geral e no Estado Novo português em particular, o trabalho presente tem por objetivo abordar a questão da representação da violência através do exemplo de 48 de Susana de Sousa Dias. Para tal, serão analisadas as estratégias específicas do documentário de enfrentar as dificuldades discursivas, psicológicas e éticas que tanto o regime representativo salazarista como a experiência da violência e as formas de tortura nas prisões do Estado Novo impõem à possibilidade da sua representação, considerando ainda os seus modos de lidar com as lacunas e as incapacidades das imagens e dos testemunhos.What is it that a film, in which we don’t see any violent act at all, tells us about the representation of violence? Departing from a phenomenology of violence and from a discussion of its configurations in modernity in general and in the Portuguese Estado Novo in particular, this thesis approaches the question of the representation of violence by analysing the film 48 by Susana de Sousa Dias. For this purpose, it will discuss the documentary’s specific strategies of facing the discursive, psychological and ethical difficulties that the representative regime and the experience of the violence and the forms of torture in the prisons of the Estado Novo impose on the possibility of its representation, considering its modes of dealing with the blank spaces and incapacities of image and testimony.Gil, Isabel CapeloaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaLawrenz, Corinna2014-10-16T14:10:09Z2014-07-1520142014-07-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/15260TID:201307839porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-14T01:34:53Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/15260Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:12:41.533299Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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