A reestruturação Financeiro e Económica da UE e Portugal o seu motor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3301 |
Resumo: | A UE necessita urgentemente de consolidar o seu sistema fi nanceiro, para poder isolar-se ou impor-se ao sistema fi nanceiro internacional. Como funciona o Sistema Financeiro Internacional? Como aparece o “dinheiro”? Como circula? A queda do referencial estruturante dos Sistemas Financeiros – O Risco Referência – associado às dívidas soberanas, é a pior referência. A crise Europeia, os juros altos do BCE/FEE e o temido FMI com os juros mais baixos. Porquê? O infernal ciclo - aumento de juros por aumento de risco de incumprimento, incremental foco fi nanceiro secundarizando as condições económicas, aumento de medidas de austeridade para cumprimento, arrefecimento económico pela contracção das medidas, mais transferências e dependentes do Estado, menor encaixe via impostos, maior difi culdade em cumprimento, aumento do risco de incumprimento, e – aumento dos juros por aumento do risco de incumprimento. Eventualmente lá se considera uma renegociação. O ciclo que é a nova Tragédia Grega. Portugal vai cair no mesmo ciclo. Mas partirmos de uma base mais restritiva que a imposta pela Troika, legitima-nos a liderarmos o processo de pormos a UE a repensar-se. O Desafi o - Constituição de um FME, implementação dos Euro-bonds, sindicalização dos membros UE que são do FMI e forçar este a activar os DSEs (Direitos de Saque Especiais) sendo todos exercidos pelo BCE em nome da UEM e usados pelos países em crise sem acréscimos de encargos, emissão imediata de moeda, aumentando a liquidez no Sistema Financeiro Europeu, fomentar a depreciação do Euro, o que ajuda as exportações, evitar a “exportação das crises” e o spillover para a Hot-Banana. Os contribuintes líquidos não podem entrar em crise. Economicamente Portugal deve continuar com conversões sectoriais profundas tendo um novo perfi l económico em 2020. O Investimento deve acompanhar o desenvolvimento da população que temos. A UE deu um passo para trás, nós teremos a legitimidade, infelizmente, de a fazer dar dois passos à frente. |
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