Traços psicopáticos e comportamento desviante em estudantes universitários : a influência das experiências positivas e negativas na infância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Guilherme Lopes da Cruz Sena
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/49243
Resumo: Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz
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spelling Traços psicopáticos e comportamento desviante em estudantes universitários : a influência das experiências positivas e negativas na infânciaTraços psicopáticosExperiências adversas na infânciaExperiências positivas na infânciaComportamento desvianteDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas MonizEnquadramento: De acordo com a literatura, o desenvolvimento da psicopatia é influenciado significativamente por fatores biológicos, havendo uma predisposição genética para a manifestação de traços psicopáticos, e por fatores ambientais, havendo autores que defendem que os traços psicopáticos que o individuo manifesta são produto das suas experiências e do meio envolvente. Assim sendo, é essencial esclarecer o que promove o desenvolvimento desta perturbação, identificando que fatores ambientais influenciam a expressão da psicopatia de forma a compreender melhor esta perturbação e facilitar a operacionalização da mesma. Objetivos: Analisar a relação entre: a) experiências positivas e adversas na infância e a existência de traços psicopáticos e; b) traços psicopáticos e o comportamento desviante, numa amostra universitária. Participantes: A amostra inclui 48 adultos portugueses (41 mulheres e 7 homens) entre os 18 e os 40 anos (M = 21.5, DP = 4.0). Método: Foi realizada uma entrevista semi-estruturada com base na Psychopathy Checklist Screening Version (PCL-SV) e aplicado um protocolo online (Google forms), constituído por: a Escala de Experiências Benevolentes na Infância (BCEs), o Questionário da História de Adversidade na Infância (Family ACE Questionnaire) e a Triarchic Measure of Psychoathy (TriPM). Resultados: As Experiências contra o individuo e as experiências adversas na infância apresentam uma correlação positiva significativa com a desinibição e a psicopatia. O Ambiente familiar disfuncional apresenta uma correlação significativa positiva com a desinibição. As experiências positivas na infância apresentam uma correlação negativa significativa com a desinibição e a psicopatia. Apresentam também um efeito negativo significativo na desinibição e na psicopatia, com um valor explicativo de 22.4% e 19.1%, respetivamente. Conclusão: Os resultados permitem concluir que as experiências na infância têm influência no desenvolvimento de traços psicopáticos, podendo as experiências positivas na infância funcionar como fator de proteção.Backround: According to literature, the development of psychopathy is significantly influenced by biological factors, with a genetic predisposition for the manifestation of psychopathic traits, and by environmental factors, with authors arguing that the psychopathic traits that the individual manifests are a product of their experiences and their surrounding environment. Therefore, it is essential to clarify what promotes the development of this disorder, identifying which environmental factors influence the expression of psychopathy in order to better understand this it and facilitate its operationalization. Objectives: Analyze the relationship between: a) positive and adverse experiences in childhood and the existence of psychopathic traits and; b) psychopathic traits and deviant behavior, in a university sample. Participants: The sample includes 48 Portuguese adults (41 women and 7 men) between 18 and 40 years old (M = 21.5, SD = 4.0). Method: A semi-structured interview was carried out based on the Psychopathy Checklist Screening Version (PCL-SV) and an online protocol (Google forms) was applied, consisting of: The Benevolent Childhood Experiences Scale (BCEs), the Family ACE Questionnaire and the Triarchic Measure of Psychoathy (TriPM). Results: The Experiences against the individual and adverse childhood experiences show a significant positive correlation with disinhibition and psychopathy. Dysfunctional family environment presents a significant positive correlation with disinhibition. Positive childhood experiences display a significant negative correlation with disinhibition and psychopathy. It also has a significant negative effect on disinhibition and psychopathy, with an explanatory value of 22.4.9% and 19.1%, respectively. Conclusion: The results allow us to conclude that childhood experiences have an influence on the development of psychopathic traits, with positive childhood experiences potentially serving as a protective factor.Soeiro, CristinaRepositório ComumCosta, Guilherme Lopes da Cruz Sena2023-12-132024-12-13T00:00:00Z2023-12-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/49243TID:203464290porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-25T02:31:05Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/49243Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:57:00.098769Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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