Reduzir a periculosidade de um resíduo gerado durante o processo produtivo

• Autor(a) principal: Moeckel, Alessandra
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/21241
• topic: Emulsão; Tratamento de efluentes; Caracterização; Emulsion; Wastewater treatment; Characterization

É crescente a necessidade de otimizar os recursos utilizados na indústria e como também a preocupação com a sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Nesse sentido, tanto economicamente como ambientalmente é preciso buscar soluções que equilibrem essas duas vertentes. O objetivo dessa tese é estudar a possibilidade de reduzir a toxicidade de um efluente produzido na WEG. O efluente é uma emulsão não clorada gerada durante o processo produtivo. Essa emulsão é uma mistura de fluido de corte, na forma óleo em água proveniente do processo conhecido como usinagem. Os efluentes industriais podem ter inúmeras características dependendo do tipo de indústria, da origem e do processo. O motivo é que cada companhia utiliza diferentes componentes e substâncias químicas, logo é preciso investigar cada caso particular e assim, possibilitar o desenvolvimento do processo de tratamento mais adequado para aquele efluente específico. A primeira fase do trabalho consistiu em efetuar um tratamento com adição de NaCl a quente com agitação seguido de centrifugação e posterior decantação. Este tratamento permitiu reduzir o teor de óleo da emulsão. A segunda fase do trabalho consistiu em caracterizar a fase aquosa resultante deste tratamento. Os parâmetros caracterizados foram: Sólidos Suspensos Totais, Óleos e Gorduras, Fósforo, Carência Química de Oxigênio e pH. Os valores obtidos para esses parâmetros foram então comparados com a legislação vigente em Portugal. Concluindo-se que, o tratamento utlizado reduz em cerca de 90% a quantidade de óleo presente, porém, ainda assim, a emulsão não se enquadra nos valores limites definidos pelo decreto-lei DL 236/1998, anexo XVIII (disponível na Tabela 3.1) e por isso não é possível fazer a descarga em meios hídricos legalmente.