Case study : “Torino Mad Pride”: a cultural initiative developed by users/survivors of mental health services and the associate project “Lunatics at piecework”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/19123 |
Resumo: | RESUMO: “Torino Mad Pride” e “Lunatics at Piecework” são duas iniciativas organizadas, seguindo caminhos informais, por um grupo de consumidores/sobreviventes, independentes da Saúde Mental ou outras instituições. Isso os torna únicas no panorama dos movimentos de consumidores locais, ocupados por profissionais e familiares em importantes funções. O objetivo é dar suporte às pessoas afetadas por mal-estar psiquiátrico e organizar iniciativas para combater o estigma. O cerne da ideia de S., que durante uma fase de delírio maníaco viu uma multidão de pessoas reunir-se nas ruas da cidade, seguindo-o. Originalmente, ele apenas queria fazer um filme baseado nessa ideia, para apresentar em festivais de cinema. A partir desse núcleo, desenvolveu-se uma ideia mais complexa e a primeira parada “Torino Mad Pride” foi organizada. Foi em junho de 2011, muita gente envolvida (utentes dos serviços, trabalhadores da área da saúde mental, familiares, organização de utentes, etc.). A participação popular foi inesperada e até o prefeito da cidade participou. Com o tempo, a ideia evoluiu, o projeto “Lunatics at Piecework” (o embrião de uma cooperativa “informal” envolvendo cerca de trinta pessoas em trabalhos temporários) começou a tomar forma, a parada anual tem sido regularmente organizada, e uma revista dedicada a artigos sobre tópicos relacionados com Saúde Mental tem sido irregularmente publicada. Em novembro de 2014 alguns membros da “Lunatics at Piecework” contataram-me, como a Diretora da Unidade de Integração Profissional do Departamento de Saúde Mental do local onde eu trabalhava, para discutir uma parceria, em termos de suporte financeiro por intermédio da concessão de subsídios para dar vida a uma cooperativa social, e para apontar a “Lunatics at Piecework” para realização de trabalhos em favor dos pacientes sob a responsabilidade do Departamento de Saúde Mental (mudança de casa, pequenas remodelações, etc.). Este estudo revisita a história de tais projetos, coligida das vozes dos principais participantes e de importantes espectadores e analisa as razões dos seus altos e baixos e as dificuldades atuais, bem como o que deveria ser feito para dar a estes projetos novas energias. |
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Case study : “Torino Mad Pride”: a cultural initiative developed by users/survivors of mental health services and the associate project “Lunatics at piecework”Consumidor/Utente de Serviço/SobreviventMad PrideSaúde MentalEstigmaInserção LaboralConsumer/Service User/SurvivorMad PrideMental HealthStigmaJob PlacementCiências MédicasRESUMO: “Torino Mad Pride” e “Lunatics at Piecework” são duas iniciativas organizadas, seguindo caminhos informais, por um grupo de consumidores/sobreviventes, independentes da Saúde Mental ou outras instituições. Isso os torna únicas no panorama dos movimentos de consumidores locais, ocupados por profissionais e familiares em importantes funções. O objetivo é dar suporte às pessoas afetadas por mal-estar psiquiátrico e organizar iniciativas para combater o estigma. O cerne da ideia de S., que durante uma fase de delírio maníaco viu uma multidão de pessoas reunir-se nas ruas da cidade, seguindo-o. Originalmente, ele apenas queria fazer um filme baseado nessa ideia, para apresentar em festivais de cinema. A partir desse núcleo, desenvolveu-se uma ideia mais complexa e a primeira parada “Torino Mad Pride” foi organizada. Foi em junho de 2011, muita gente envolvida (utentes dos serviços, trabalhadores da área da saúde mental, familiares, organização de utentes, etc.). A participação popular foi inesperada e até o prefeito da cidade participou. Com o tempo, a ideia evoluiu, o projeto “Lunatics at Piecework” (o embrião de uma cooperativa “informal” envolvendo cerca de trinta pessoas em trabalhos temporários) começou a tomar forma, a parada anual tem sido regularmente organizada, e uma revista dedicada a artigos sobre tópicos relacionados com Saúde Mental tem sido irregularmente publicada. Em novembro de 2014 alguns membros da “Lunatics at Piecework” contataram-me, como a Diretora da Unidade de Integração Profissional do Departamento de Saúde Mental do local onde eu trabalhava, para discutir uma parceria, em termos de suporte financeiro por intermédio da concessão de subsídios para dar vida a uma cooperativa social, e para apontar a “Lunatics at Piecework” para realização de trabalhos em favor dos pacientes sob a responsabilidade do Departamento de Saúde Mental (mudança de casa, pequenas remodelações, etc.). Este estudo revisita a história de tais projetos, coligida das vozes dos principais participantes e de importantes espectadores e analisa as razões dos seus altos e baixos e as dificuldades atuais, bem como o que deveria ser feito para dar a estes projetos novas energias.ABSTRACT: “Torino Mad Pride” and “Lunatics at Piecework” are two initiatives put in place following informal paths by a group of consumers/survivors, independent from the Mental Health or other institutions. This renders them unique in the panorama of the local consumers movements that see in prominent roles professionals or family members. They aim to give support to people affected by psychic “malaise” and organize initiatives to fight stigma. They stem from the idea of S., who during a manic delusional phase saw masses of people gathering in the streets of the city following him. Originally, he only wanted to make a movie out of this idea, to present to film festivals. Then a more complex idea took shape, and the first Torino Mad Pride parade was organized. It was June 2011, a lot of people were involved (service users, mental health workers, family members, users’ organizations, etc.). The participation was unexpected, and even the mayor of town paraded. With time the idea has evolved, the “Lunatics at Piecework” project (the embryo of an “informal” cooperative involving about thirty people in temporary jobs) has taken on legs, the annual parade has been regularly organised, a magazine dedicated to writings on topics related to mental health has been irregularly released. In November 2014 some members of LaP contacted me as the director of the Job Placement Unit of the Mental Health Department where I worked, to discuss a collaboration in terms of financial support through the assignment of grants to give life to a social cooperative, and of appointment of LaP to create jobs in favour of patients in charge of the Mental Health Department (house removals, minor refurbishments, etc.) This study revisits the history of these projects, collected from the voices of the key players and of some significant bystanders, and analyses the reasons behind the ups and downs and the present difficulties, and what should be done to give the projects new energies.Fioritti, AngeloRUNMartini, Barbara2016-10-14T17:18:51Z2016-10-122016-10-142016-10-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/19123TID:201258757enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:59:10Zoai:run.unl.pt:10362/19123Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:25:17.979553Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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